O Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e o Ministério Público de Alagoas estabeleceram medidas para aprimorar o monitoramento das áreas afetadas pela extração de sal-gema em Maceió, com foco na renovação do Comitê de Acompanhamento Técnico, cujo prazo de cinco anos está prestes a expirar.
Durante a reunião, foi consenso a proposta de renovação do comitê por mais cinco anos, com a Braskem passando a ser ouvinte e financiadora, enquanto o Serviço Geológico do Brasil será incluído como membro efetivo.
As instituições definiram um prazo de 15 dias para a implementação de providências, incluindo a solicitação de esclarecimentos sobre um Relatório Independente e a promoção de mecanismos de transparência para informar a população sobre o monitoramento das áreas afetadas.
O Ministério Público Federal (MPF), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) definiram uma série de providências voltadas à continuidade e ao aperfeiçoamento do monitoramento das áreas impactadas pela extração de sal-gema em Maceió. As medidas foram acordadas em reunião que discutiu a renovação do Comitê de Acompanhamento Técnico (CAT) e o fortalecimento da cooperação entre os órgãos que integram o grupo.
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Além das instituições que atuam conjuntamente, participaram da reunião: a Defesa Civil Nacional e Municipal, o Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM), a Braskem e integrantes do próprio CAT.
Durante a reunião, todos manifestaram consenso sobre a importância da continuidade do comitê, cujo prazo de funcionamento de cinco anos está prestes a expirar. Foi proposta sua renovação por mais cinco anos, com a retirada da Braskem da condição de membro titular — mantendo-a apenas como ouvinte e financiadora — e a inclusão do SGB/CPRM como membro efetivo, já que vinha atuando como ouvinte.
No encontro foram mencionados questionamentos sobre um Relatório Independente divulgado recentemente a partir de observações trazidas por órgãos técnicos presentes. Diante disso, as instituições deliberaram pela expedição de ofícios a pesquisadores para buscar a compreensão das informações utilizadas no relatório e nas medidas técnicas adotadas nas áreas.
Como encaminhamentos, foi fixado o prazo de 15 dias para o cumprimento das seguintes providências:
As instituições também reforçaram a importância de mecanismos de transparência, como webinars e rodas de conversa, para ampliar o acesso público às informações sobre o monitoramento das áreas afetadas.
MPF, DPU e MP/AL seguem atuando para garantir que as decisões sobre o monitoramento das áreas atingidas pela subsidência sejam pautadas em critérios técnicos, metodologias reconhecidas e diálogo entre as instituições responsáveis. Nosso objetivo é assegurar a continuidade dos trabalhos com transparência e credibilidade, em benefício da população de Maceió e da segurança de todos.
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