Caso Eloá: saiba como está Nayara Rodrigues, sobrevivente da tragédia

Publicado em 20/11/2025, às 15h09
Foto: Reprodução
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Por Contigo!

O sequestro de Eloá Pimentel, que ocorreu em 2008, foi relembrado com o lançamento do documentário 'Caso Eloá: Refém ao Vivo', que explora os quatro dias de cativeiro e o impacto do crime na sociedade brasileira.

O documentário inclui depoimentos de familiares e amigos, mas a amiga de Eloá, Nayara Rodrigues, que também foi refém e ficou ferida, optou por não participar, refletindo sobre a dor que ainda carrega do evento traumático.

Nayara, que se formou em engenharia e recebeu uma indenização de R$ 150 mil da Justiça por falhas policiais, vive uma vida reservada e raramente fala sobre o caso, enquanto Lindemberg Alves, o sequestrador, cumpre pena de 98 anos.

Resumo gerado por IA

O sequestro de Eloá Pimentel, ocorrido em 2008, voltou aos holofotes nesta quarta-feira, 12, com o lançamento do documentário Caso Eloá: Refém ao Vivo, que detalha os quatro dias de cárcere e os acontecimentos que chocaram o país.

O projeto da Netflix inclui depoimentos inéditos de familiares e amigos próximos de Eloá, que foi morta a tiros. Entretanto, Nayara Rodrigues, amiga íntima da vítima, não participa da produção.
Como foi tudo?

Nayara, amiga de Eloá, também ficou refém de Lindemberg Alves durante o sequestro, amplamente acompanhado pela imprensa à época.

O episódio deixou marcas profundas na jovem: ela estava presente no momento em que Eloá foi assassinada e também foi atingida por um disparo do sequestrador, atualmente cumprindo pena em Tremembé. Hoje, Nayara mantém uma vida reservada e raramente concede entrevistas. Uma das últimas aparições públicas foi em 2012, durante as audiências de julgamento de Lindemberg, condenado a 98 anos de prisão.

De acordo com familiares e conhecidos nas redes sociais, Nayara se formou em engenharia e segue morando no ABC paulista. Em 2018, a Justiça de São Paulo a indenizou em R$ 150 mil, reconhecendo falhas da polícia que permitiram que ela retornasse ao cativeiro após já ter sido liberada pelo sequestrador.

No sequestro, Lindemberg atirou na cabeça de Eloá e na boca de Nayara. Ambas foram socorridas pela polícia militar, mas Eloá não resistiu aos ferimentos, com óbito confirmado por morte cerebral.

Em entrevista ao Fantástico em 2008, Nayara relatou: “Às vezes eu me sinto conformada com o que aconteceu com ela, mas as vezes parece que não entra na minha cabeça. Não tem um motivo. Por que aconteceu isso com ela?”

Sobre a ausência da sobrevivente no documentário, a diretora Cris Ghattas e a produtora Veronica Stumpf explicaram ao Metrópoles:

“Acredito que ela ainda carrega uma ferida. Esse assunto continua muito sensível para ela, e nós respeitamos”, disse a diretora.
“Nós convidamos e procuramos todas as pessoas que estiveram [envolvidas no caso], mas a Nayara preferiu não participar”, completou.

Veja:

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