Caso Rhavy: Justiça nega pedido de liberdade a padrasto acusado de matar menino

Publicado em 06/08/2025, às 16h49
Foto: Reprodução
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Por Theo Chaves

A Justiça de Alagoas negou o pedido de liberdade de Manoel Pedro Tavares de Souza, padrasto de Rhavy Abraão Alves de Lima, menino de dois anos encontrado morto em maio deste ano dentro da casa da mãe, no bairro Riacho Doce, em Maceió.

Além de negar liberdade para o acusado, a 14ª Vara Criminal da Capital determinou, nessa terça-feira (5), a designação da audiência de instrução do caso. Manoel poderá participar da audiência de forma virtual, já que ele está detido preventivamente em um presídio.

A Justiça também intimou a mãe de Rhavy Abraão para participar da audiência. Nicole Maria foi indiciada pela morte do filho, porém, até o momento, não foi detalhado o envolvimento dela no crime. A mulher responde ao inquérito em liberdade.

Veja o que levou a polícia a indiciar mãe e padrasto pela morte da criança

Uma perícia feita no corpo de Rhavy Abraão apontou uma lesão grave no fígado como causa da morte da criança. A lesão hepática encontrada no corpo do menino, causada por um trauma, foi confirmada pela Polícia Científica de Alagoas.

Uma perícia feita no mesmo dia em que a criança foi encontrada sem vida dentro de uma residência, em 13 de maio, já havia identificado diversas lesões no corpo de Ravhy. Algumas dessas lesões teriam sido provocadas no mesmo dia da morte dele.

À época, as investigações também haviam apontado que o menino morreu de forma violenta, atingido por um objeto contundente. Logo após a descoberta, o padrasto da criança foi preso em flagrante como o principal suspeito do crime.

Segundo o delegado Eduardo Guerra, responsável pelo inquérito, os elementos reunidos durante as diligências foram suficientes para o indiciamento do padrasto e também de Nicole Maria, mãe da criança.

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