Caso Willamys: agressões podem ter ocorrido fora da escola

Publicado em 31/05/2016, às 16h23

Por Redação

O delegado Lindemberg da Silva, responsável por investigar o caso do garoto José Willamys dos Santos Júnior, de apenas 9 anos, que faleceu no último dia  23, em Teotônio Vilela, após suposto espancamento na escola, segue colhendo depoimentos de testemunhas. Mas, até agora, os relatos não comprovam que houve de fato agressões dentro da escola.

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Após ouvir os depoimentos da mãe e do padrasto da criança, além da diretora e de alguns funcionários da escola Moacir Andrade, o delegado deve escutar ainda nesta terça-feira (31) outros professores da escola, e em seguida vizinhos dos pais da criança.

De acordo com informações do chefe de operações, Fabiano Freire, da delegacia de Teotônio Vilela, as apurações feitas até o momento indicam que a agressão pode ter ocorrido fora do ambiente escolar.

“Além do fato de a mãe do garoto não ter prestado queixa após a ocorrência do fato, nenhuma testemunha ouvida até o momento alegou ter presenciado qualquer agressão à criança dentro da escola”, disse o chefe de operações da delegacia.

Contudo, o chefe de operações enfatizou que o delegado Lindemberg da Silva ainda aguarda a conclusão do laudo da perícia do Instituto Médico Legal (IML), que deve apontar a causa da morte do garoto, para poder concluir o inquérito. 

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