por Eberth Lins
Publicado em 20/07/2025, às 13h54
Em menos de 24 horas, cinco ocorrências de agressões físicas e ameaças contra a mulher foram atendidas pela Polícia Militar em diferentes bairros da capital alagoana, entre a manhã do sábado (19) e a madrugada deste domingo (20).
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Os casos, registrados nos bairros Cidade Universitária, Benedito Bentes, Riacho Doce e Santos Dumont, reforçam o cenário de vulnerabilidade enfrentado por mulheres vítimas de violência doméstica, muitas vezes dentro do próprio lar e, em diversos episódios, na presença dos filhos.
No Cidade Universitária, uma mulher acionou a PM alegando ter sido ameaçada pelo companheiro, que também destruiu seus pertences durante uma discussão no loteamento Gogo da Ema. O suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes, onde ficou detido com base na Lei Maria da Penha pelos crimes de ameaça e violência patrimonial.
No Benedito Bentes foram dois casos em poucas horas. Uma mulher foi flagrada sendo agredida fisicamente pelo parceiro na frente dos filhos, em ocorrência registrada na Rua da Base Comunitária. A vítima relatou que as agressões são recorrentes e associadas ao consumo excessivo de álcool. O agressor foi preso em flagrante e permanece detido. Outra mulher denunciou ter sido empurrada e puxada pelos cabelos durante uma discussão com o marido. Apesar de não apresentar lesões visíveis, o agressor também foi levado à delegacia e teve a prisão em flagrante decretada.
Em Riacho Doce, a polícia encontrou uma mulher com o olho esquerdo bastante inchado, amparada por vizinhos. Ela contou que foi agredida com socos pelo marido, que inicialmente fugiu do local, mas acabou retornando e foi preso. A vítima recusou atendimento médico imediato, preferindo se dirigir ao hospital com uma testemunha.
E no Santos Dumont, na madrugada deste domingo, uma mulher relatou ter sido agredida e teve o celular danificado pelo companheiro. Segundo a PM, o autor resistiu à prisão e precisou ser contido. Ele foi autuado por vias de fato e também enquadrado na Lei Maria da Penha.
Casos de violência contra a mulher podem ser denunciados pelo número 180, além do 190 em situações de emergência.
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