Cinco são condenados por matar filho de sargento da PM em Maceió

Publicado em 24/09/2025, às 17h46
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Por TNH1

O Tribunal do Júri condenou cinco homens pela morte de Daniel Vinícius Seixas da Nóbrega, filho de uma sargento da Polícia Militar, assassinado em 2023 no bairro Jacintinho, em Maceió. O caso foi julgado nesta quarta-feira, 24. 

O crime foi classificado como homicídio qualificado, praticado por motivo torpe, com meio cruel e com uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima.

Confira as penas aplicadas a cada um dos réus:

  • Ewerton Dyego Oliveira da Silva - 24 anos e 6 meses de reclusão;
  • Josiel Ferreira dos Santos - 24 anos e 6 meses de reclusão;
  • Maxwell Muller da Silva Santos - 28 anos de reclusão;
  • Luan Matheus de Almeida Santos - 28 anos de reclusão;
  • José Lucas de Almeida Santos - 28 anos de reclusão.

O TNH1 não conseguiu localizar as defesas dos réus.

RELEMBRE O CASO

Daniel Vinícius foi morto a tiros e golpes de arma branca ao sair da casa da namorada. A motivação do crime, segundo o Ministério Público, estaria relacionada à disputa entre facções criminosas rivais que atuam no tráfico de drogas nas regiões do Vale do Reginaldo e Jacintinho.

Consta nos autos que Daniel teria ligação com uma das facções, mas também há indícios de que ele tenha se tornado alvo após desagradar o grupo dominante no Jacintinho, ao comprar drogas no Reginaldo.

IMPACTO NA FAMÍLIA

Durante o julgamento, familiares relataram os profundos impactos emocionais causados pelo crime. A mãe da vítima, policial militar, afirmou que precisou deixar a casa onde morava devido às lembranças do filho, afastou-se do trabalho e iniciou tratamento psiquiátrico.

O pai revelou ter desenvolvido síndrome do pânico após o assassinato. Já a namorada de Daniel, grávida na época do crime, enfrentou uma gestação de risco devido ao trauma.

Na sentença, o juiz Geraldo Amorim destacou as consequências da violência:

Não fosse suficiente todo o extraordinário sofrimento para os familiares da vítima, ainda foi revelado que a vítima deixou uma criança órfã", pontuou Geraldo Amorim.

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