Colegas, artistas e políticos se despedem de Artur Xexéo: 'Brilhante'

Publicado em 28/06/2021, às 09h09
Divulgação/Globo
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Por UOL

Morreu ontem (27) o jornalista e escritor Artur Xexéo. O jornalista descobriu um linfoma não Hodgkin de células T há duas semanas e estava em tratamento, mas não resistiu.

Pelas redes sociais, amigos, colegas jornalistas, artistas e seu time de coração, o Fluminense Football Club, prestaram suas homenagens ao colunista do jornal O Globo e integrante do "Estúdio I", da GloboNews.

Em entrevista para GloboNews, Miguel Falabella disse que ele e o amigo Artur Xexéo tinham muitos projetos para o futuro.

Uma perda irreparável, uma tristeza sem tamanho. Te confesso que foi uma surpresa, uma triste surpresa. Achei que ele ia sair dessa. Nós tínhamos vários projetos juntos, então para mim fez-se um buraco, o mundo ficou de cabeça pra baixo, mas acho que as pessoas devem procurar e ler o Xexéo.

Carreira na cultura e no jornalismo

Artur Xexéo era carioca e formado em jornalismo pela Facha. Seu primeiro estágio na área foi no Jornal do Brasil. Passou também pelas revistas Veja e IstoÉ. Foi editor do Segundo Caderno, do jornal O Globo, até tornar-se colunista.

Desde 2015, após a morte do ator José Wilker, Xexéo era comentarista da premiação do Oscar na TV Globo. É autor de "Janete Clair: a usineira de sonhos", biografia sobre a autora de novelas. Também escreveu o livro "O torcedor acidental", uma série de crônicas sobre suas coberturas das Copas do Mundo de futebol masculino.

Xexéo também era um profissional do teatro. Escreveu os musicais "A Garota do Biquíni Vermelho" (2010), "Nós Sempre Teremos Paris" (2012) e "Minha vida daria um bolero" (2018). Foi responsável pela dramaturgia do musical "Cartola - O mundo é um moinho". No Brasil, foi responsável pela adaptação da peça estadunidense "A cor púrpura". As informações são do acervo Memória Globo.

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