Com atuação do Governo de Alagoas, Maceió tem a maior redução no preço da cesta básica entre as capitais nordestinas

Publicado em 12/12/2025, às 16h50
Agência Alagoas
Agência Alagoas

Por Redação

Maceió foi uma das capitais brasileiras que mais sentiram o alívio no bolso em novembro. A capital de Alagoas registrou queda de 3,51% no preço da cesta básica em relação a outubro, obtendo a maior redução entre todas as capitais do Nordeste, e a terceira do país, atrás apenas de Macapá (-5,28%) e Porto Alegre (-4,10%). Natal (-3,40%) aparece logo em seguida.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada esta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Além da forte redução, Maceió também figurou entre os menores preços médios do país. Com R$ 571,47, a capital alagoana registrou o segundo menor custo da cesta básica em novembro, ficando atrás apenas de Aracaju (R$ 538,10).

Outras capitais nordestinas também aparecem com valores reduzidos, como Natal (R$ 591,38), João Pessoa (R$ 597,66) e Salvador (R$ 598,19).

Na ponta oposta, São Paulo continua registrando o valor mais alto do país (R$ 842,26), seguido por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98), Porto Alegre (R$ 789,77) e Rio de Janeiro (R$ 783,96).

Cenário local

De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), o recuo no preço da cesta básica na capital alagoana foi influenciado, sobretudo, pela redução nos preços de itens como tomate, açúcar, banana, arroz, carne bovina, café e leite. No acumulado dos últimos sete meses, a cesta apresenta variação negativa de 8,21%, refletindo um alívio gradual no custo dos alimentos.

Ainda conforme a Sefaz, embora esses movimentos sejam determinados principalmente por fatores nacionais, como sazonalidade das safras, logística, oferta e mercado varejista e pela atuação federal via Conab, o cenário local também influencia o ambiente em que os preços se formam.

É nesse ponto que entram as ações das Secretarias de Estado de Alagoas, especialmente a da Fazenda. A atuação da pasta contribui para a estabilidade do mercado e o bom funcionamento da cadeia de abastecimento, por meio de iniciativas como:

•        Políticas públicas permanentes de fomento e apoio às pequenas e médias empresas;

•        Fiscalização constante do transporte e comercialização de mercadorias, combatendo irregularidades que possam gerar distorções de preço ou prejudicar a concorrência;

•        Aperfeiçoamento das políticas tributárias, reduzindo entraves e garantindo mais segurança jurídica para os agentes econômicos;

•        Incentivo à atividade produtiva, por meio de programas de conformidade, modernização e ações voltadas à melhoria do ambiente de negócios;

•        Parcerias com outros órgãos estaduais, como Procon e Vigilância Sanitária, fortalecendo o controle de práticas abusivas e contribuindo para maior equilíbrio no mercado de alimentos.

Atuação integrada

A secretária de Estado da Fazenda, Renata dos Santos, observa que, embora a Sefaz não tenha interferência direta sobre o preço dos produtos da cesta básica, a atuação integrada de fiscalização, regulação e estímulo econômico da pasta cria condições mais favoráveis para a circulação adequada das mercadorias, ampliando a oferta e reduzindo riscos de práticas que pressionem artificialmente os preços.

“Assim, a queda recente da cesta básica em Maceió reflete principalmente dinâmicas nacionais, mas ocorre em um ambiente local onde a Sefaz e as demais secretarias de Estado desempenham um papel essencial para garantir equilíbrio, transparência e segurança no mercado consumidor alagoano”, disse Renata dos Santos.

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