Comerciantes do Mercado da Produção, localizado no bairro da Levada, em Maceió, passaram por transtornos nesta quarta-feira (08), após a chegada de funcionários da Equatorial, que foram ao local para suspender o fornecimento de energia elétrica. A presença da equipe causou alvoroço entre os comerciantes, que se mobilizaram em protesto contra a possibilidade de corte.
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Alex Soares, permissionário do mercado, destacou que o funcionamento do espaço depende totalmente de energia elétrica. "Fomos pegos de surpresa, não tivemos tempo para nos organizar. A nossa preocupação é que a Prefeitura nos dê uma resposta, que esse pagamento seja feito. Esse mercado sem energia para. Temos freezers, máquinas, tudo depende de energia", disse.
Após negociações, os permissionários conseguiram um prazo até sexta-feira (10) para que o pagamento da dívida seja efetuado pela Prefeitura, responsável pela administração do mercado; assista ao vídeo:
"Hoje chegou ao extremo. A Equatorial veio com a ordem de serviço e informou que, se até sexta-feira o pagamento não for feito, na segunda-feira eles voltam para realizar o corte", relatou o permissionário Antônio Júnior.
Procurada, a Equatorial Alagoas informou que não houve a suspensão do fornecimento e que todas as tratativas estão sendo feitas diretamente com a Prefeitura de Maceió, a responsável pela unidade consumidora. A distribuidora também esclareceu que, antes de realizar qualquer corte por inadimplência, cumpre todas as etapas previstas na legislação do setor elétrico; leia a nota:
Sobre o fornecimento de energia elétrica no Mercado Público de Maceió, a Equatorial Alagoas esclarece que antes de executar qualquer suspensão do fornecimento por inadimplência para os clientes de qualquer classe de consumo, segue todas as etapas exigidas pela legislação do setor elétrico. A empresa ressalta que está sempre aberta a negociar com os clientes e ressalta que toda tratativa está sendo realizada diretamente com o responsável pela unidade consumidora.
O TNH1 também procurou a Prefeitura de Maceió para comentar sobre o pagamento do serviço, mas não obteve retorno até a publicação deste material.
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