É provável que o Natal seja o evento mais aguardado por muitas famílias ao longo deste ano, principalmente após a pandemia do coronavírus isolar familiares e interromper diversos encontros.
Mas os brasileiros – e o mundo – não devem esquecer que a Covid-19 ainda afeta diversos países.
Em entrevista à CNN, o médico Elmer Huerta, oncologista e especialista em saúde pública, fez algumas recomendações sobre quais são as formas mais prudentes de realizar as comemorações de Natal, ao mesmo tempo que avançam os casos da variante Ômicron.
Para Huerta, o primeiro ponto é lembrar que a pandemia não acabou. Mesmo com a vacinação contra a Covid-19 no Brasil em bom ritmo, “a cautela é muito importante”, afirma o médico.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, ao todo, mais de 75% da população brasileira já recebeu a primeira dose, e mais de 65,5% das pessoas estão com o esquema vacinal completo – ou seja, tomaram duas doses ou a vacina de dose única.
Contudo, há no Brasil um número expressivo de municípios cuja adesão ao imunizante está abaixo dos 50% da população. Então, todo cuidado é pouco.
“E é muito importante entender que a vacina é a única forma que temos de lutar [contra o coronavírus]”, diz o médico.
O Brasil tem mais de 100 casos confirmados de Covid-19 causados pela variante Ômicron do novo coronavírus até a noite de quinta-feira (23). Os dados são de um levantamento realizado pela CNN Brasil, com informações das secretarias estaduais de Saúde de todo o país.
Com isso, Huerta ressalta que a terceira dose é essencial.
O governo federal anunciou em 18 de dezembro que irá reduzir o intervalo de aplicação do terceiro imunizante contra a Covid-19 de cinco para quatro meses. Ou seja, quem tomou a segunda dose até agosto, já pode tomar a terceira.
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em publicação no Twitter:
LEIA TAMBÉM
Para ampliar a proteção contra a variante Ômicron vamos reduzir o intervalo de aplicação da 3ª dose de cinco para quatro meses. A dose de reforço é fundamental para frear o avanço de novas variantes e reduzir hospitalizações e óbitos, em especial em grupos de risco.
— Marcelo Queiroga (@mqueiroga2) December 18, 2021
+Lidas