Como assistir à chuva de ‘estrelas cadentes’ que atinge a Terra neste domingo

Publicado em 11/08/2018, às 13h50
Imagem Como assistir à chuva de ‘estrelas cadentes’ que atinge a Terra neste domingo

Por Redação

Com regularidade absoluta, em 12 de agosto o planeta atravessa a cauda do cometa Swift-Tuttle. A chuva de meteoros Perseidas é um evento anual quase tão pontual quanto o Natal. Sua data precisa pode variar, dependendo das posições relativas da Terra e do Sol, ou se o ano é bissexto, mas ela é confiável.

Existem alguns fatores que facilitam a visualização deste espetáculo. Neste ano, o fenômeno acontece em um período de lua nova, que deixa o céu mais escuro e melhor para a observação. Outro ponto é que o céu esteja sem nuvens e que no local onde estiver não tenha poluição luminosa.

No Brasil, os melhores lugares para a observação das Perseidas são nas regiões norte e nordeste, locais onde a constelação de Perseu pode ser vista mais alto no céu. Em outras parte do país, é possível observar o fenômeno mais próximo à linha do horizonte.

O primeiro passo, segundo Picazzio, é localizar a constelação de Perseu.

Na madrugada do dia 12 para o dia 13, essa constelação deve começar a aparecer no céu no horizonte norte por volta das 2h da manhã, em Macapá e Salvador.

O professor Enos Picazzio, do Instituto de Astronomia e Geofísica da USP (Universidade de São Paulo), explica que se o observador estiver no sudeste e centro-oeste, os melhores horários para observação serão mais tarde: a partir das 3h em Brasília, a partir das 5h em São Paulo.

Na região sul deverá ser mais difícil de observar o fenômeno, já que Perseu estará no céu mais próximo do horário do nascer do sol: a partir das 6h em Porto Alegre, por exemplo.

A constelação de Órion, onde ficam as conhecidas Três Marias, pode ser um ponto de referência. Ao localizá-las no céu, olhe para o norte e verá as constelações de Touro e depois a de Perseu, onde, com sorte e um tempo bom, será possível ver diversos meteoros caindo.

"É preciso olhar diretamente para a região da constelação e ter um pouco de paciência", diz Picazzio. Não é preciso ter um telescópio para ver as "estrelas cadentes", mas ter um binóculo ajuda, explica ele.

Fonte: com informações do Terra e BBC Brasil

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