A Nasa revelou projetos inovadores para moradias destinadas à colonização de Marte e da Lua, destacando a necessidade de abrigos adequados para os exploradores espaciais. Essas habitações visam utilizar materiais disponíveis nos próprios planetas, minimizando a carga transportada das naves.
Os projetos foram desenvolvidos ao longo de quatro anos, incentivando a criatividade dos designers e priorizando a impressão 3D das casas com o menor envolvimento humano possível. A abordagem busca otimizar o uso de recursos limitados durante as missões espaciais.
Steve Jurczyk, da Nasa, enfatizou a importância de reciclar materiais, tanto na Terra quanto em Marte, para garantir a sobrevivência dos colonizadores. A agência continua a explorar tecnologias que permitam a reutilização de recursos, preparando-se para futuras missões interplanetárias.
Marte é a nova fronteira. A Lua será uma fronteira revisitada. Mas ambas deverão ter construções semelhantes quando o homem finalmente partir para a colonização do planeta e do satélite natural da Terra.
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Após quatro anos de desafio a designers, a Nasa (agência espacial dos EUA) mostrou o resultado apresentado para a moradias pensadas para o colonizadores do espaço.
A ideia era soltar a imaginação para os projetos das casas, tendo como base os avanços científicos e preferencialmente adotando materiais encontrados na Lua ou em Marte – ou talvez até em lugares mais distantes.
Idealmente, as casas deveriam ser impressas em 3D com o mínimo de intervenção humana.
"Abrigo é uma necessidade óbvia enquanto nos preparamos para explorar mundos além do nosso planeta", disse Steve Jurczyk, da Nasa, durante o desafio. "Mas o espaço e o peso a bordo de nossas naves são preciosos e ocupados por muitos outros recursos que precisaremos para sobreviver. É por isso que buscamos tecnologia para reutilizar os materiais que já carregaremos e combiná-los com o que já estiver disponível em nosso destino, que, neste caso, é o solo. Reciclamos aqui na Terra. Por que não em Marte?", emendou ele.