Consulado ainda não foi informado sobre morte de alemão em imóvel na orla de Maceió

Publicado em 08/08/2016, às 10h08

Por Redação

O Consulado da Alemanha ainda não foi comunicado oficialmente sobre a morte do turista alemão, Michael Muller, 63 anos, em um apartamento no bairro da Pajuçara, área nobre de Maceió. A informação foi passada ao TNH1 por telefone.

Michael foi achado morto na noite de quinta (4), deitado na cama. No quarto, estavam seu celular, notebook, cartão de crédito e televisão, o que indica que ele não foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). Havia também remédios de vários tipos, objetos sexuais e uma camisola feminina pendurada, segundo a perícia.

O Consulado, em Recife, foi questionado sobre os procedimentos para realizar o sepultamento ou translado do corpo para o país europeu, mas disse que ainda desconhece o fato.

Por meio da assessoria de comunicação, a instituição informou que “nem o Governo de Alagoas, nem a Polícia comunicaram oficialmente a morte de um cidadão alemão no Estado”, e que aguarda tal comunicação.

A Polícia Civil de Alagoas foi procurada pelo TNH1 e informou, também por meio da assessoria de imprensa, que ainda não sabe se o comunicado da morte foi feito oficialmente.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Maceió o corpo permanece na sede do órgão, onde aguarda liberação.

Laudo da morte

O laudo sobre a causa da morte de Michael Muller ainda não foi concluído e pode ser mais demorado diante do estado avançado de decomposição do corpo.

Muller morava sozinho, e a porta do apartamento estava trancada. Os vizinhos só desconfiaram que algo de errado tivesse ocorrido, porque fazia aproximadamente sete dias que eles não viam a vítima e também após sentir um odor muito forte vindo da unidade habitacional.

De acordo com o perito oficial Victor Portela, no apartamento não havia sinais de arrombamento, e no seu interior, o corpo da vítima foi encontrado deitado na cama em estado avançado de putrefação, e com a televisão ligada. 

“O local não tinha vestígios que indicassem invasão. Ao lado do corpo estava o celular da vítima que foi entregue à Polícia Civil para auxiliar nas investigações. Observei que não levaram os pertences dele. Celular, notebook, cartão de crédito e televisão estavam tudo lá. Existiam também muitos remédios de vários tipos, objetos sexuais e uma camisola feminina pendurada no quarto”, explicou o perito criminal. 

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