A conta de luz do mês de março chegou aos cidadãos brasileiros com uma baita surpresa: a bandeira amarela subiu de R$ 2,00 para cada 100 (kWh) consumidos.
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A alteração, que segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), chegaria aos consumidores somente a partir do mês de abril, precisou ser antecipada e prejudicou as contas de milhares de brasileiros, principalmente por ter chegado justamente em época de pagamento de impostos.
Calor intenso, redução do nível dos reservatórios das hidrelétricas e aumento excessivo do consumo de energia são alguns dos motivos que provocam a necessidade de recorrer às termoelétricas no Brasil.
Considerando esses fatores, o reajuste das tarifas no mês de março possui uma explicação. Foi necessário comprar energia de uma termoelétrica no Nordeste, para suprir a demanda do país.
O sistema de bandeira, criado em 2014 pelo governo e que entrou em vigor em 2015, visava aliviar os custos de energia em um período no qual o Brasil sofria com a crise hídrica e precisou recorrer às usinas termelétricas. Com isso, ocorreu aumento no valor de geração de energia.
Essas mudanças refletiram diretamente no custo da conta de luz dos brasileiros, e quem determina se haverá ou não algum adicional no valor a ser cobrado são as bandeiras.
Classificadas pelas cores verde, amarela e vermelha, indicam se a energia custará mais ou menos a cada mês, considerando as despesas extras das distribuidoras com o uso de termelétricas.
Verde significa que há muita energia hidrelétrica, mais barata, e o custo de energia será mantido, sem aumento. Amarelo que o sistema está utilizando algumas termelétricas, mais caras, exigindo a cobrança de R$ 2,00 por cada 100 kwh.
Já as vermelhas, dividas em dois patamares, significa que o país está utilizando muita energia de termelétricas e isso aumentará a conta de luz em R$ 3 e R$ 3,50 a cada 100 kwh, respectivamente.
No entanto, as contas, que há alguns meses sinalizavam a cor verde e deixavam o consumidor contente pelo fato de que não haveria nenhum valor adicional, mudaram de cenário repentinamente, antes do tempo previsto.
Os consumidores, que não estavam preparados para a mudança, agora começam a economizar na eletricidade para tentar suprir as despesas do próximo mês.
A dica é reduzir o uso do ferro de passar roupa, lâmpadas, máquina de lavar, ar condicionado, chuveiro elétrico, televisores, descarga, entre outros aparelhos e costumes essenciais do dia a dia.
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