O príncipe Harry prestou depoimento nesta terça-feira (6) em um tribunal de Londres para falar sobre processo contra um jornal, tornando-se o primeiro integrante da família real britânica a depor na Justiça em mais de um século.
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O depoimento faz parte de um processo que Harry e mais de cem pessoas movem contra a Mirror Group Newspapers (MGN), editora dos tabloides "Daily Mirror", "Sunday Mirror" e "Sunday People". Eles acusam os jornais de grampear seus telefones para obter informações privadas entre 1991 e 2011.
Em depoimento, o membro da realeza britânica afirmou que "sinto hostilidade da imprensa desde que nasci [...] Alguns dos editores e jornalistas são responsáveis por causar muita dor, chateação e, em alguns casos - talvez inadvertidamente - morte".
"Descobrir os métodos ilegais de como as informações (para alguns) artigos foram obtidas certamente me chocou", disse Harry.
Sobre o que é o processo? Harry e mais de cem outras pessoas estão processando a Mirror Group Newspapers (MGN), editora dos tablóides "Daily Mirror", "Sunday Mirror" e "Sunday People", acusando-os de atividades ilegais generalizadas entre 1991 e 2011.
Os envolvidos incluem atores, estrelas do esporte, celebridades e pessoas que simplesmente tiveram uma conexão com figuras importantes.
Eles dizem que os jornalistas do grupo de mídia ou investigadores particulares contratados por eles realizaram hacking de telefone em "escala industrial", obtiveram detalhes privados por engano e realizaram outros atos ilícitos para descobrir informações sobre eles.
Editores seniores e executivos sabiam e aprovavam o comportamento, dizem os advogados de acusação.
A MGN está contestando as reivindicações e argumenta que alguns dos processos foram abertos tarde demais, como o de Harry.
Harry deve prestar depoimento durante três dias.
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