Por g1
Peritos do Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto (IMLAP), do Centro do Rio do Janeiro, confirmaram no final da manhã desta quarta-feira (11) que corpo encontrado por pescadores no Arquipélago das Cagaras, na tarde dessa terça (10), é do comissário de bordo alemão Thommy Klak, de 28 anos, desaparecido desde o último dia 4 de janeiro após entrar sem roupas no mar, nas proximidades do Posto 6, em Ipanema, na Zona Sul. A região onde o corpo foi encontrado a mesma onde Klak sumiu. As informações são do g1.
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro usou uma documentação odontológica vinda da Alemanha para identifica-lo. Segundo a perícia, a vítima morreu por afogamento.
Segundo a Patrícia da Costa Araújo de Alemany, titular da Deat, peritos fizeram a comparação da documentação com informações sobre a arcada dentária de Thomas com o corpo para confirmar a identificação do estrangeiro.
"Conseguimos com a polícia alemã a documentação odontológica dele. Mandamos para o IML que fez a comparação", disse Alemany.
Agentes da Delegacia de Atendimento ao Tustista (Deat) estão ouvido dois amigos de Thomas Klak que chegaram a capital fluminense nas últimas horas para acompnharem os tramites. O consulado alemão também acompanha o caso.
A polícia começou a investigar o caso após o turista alemão e seu companheiro americano se envolverem em uma confusão em um hotel e na invasão de um condomínio na Zona Sul do Rio.
O corpo foi encontrado por pescadores perto das Ilhas Cagarras.
Investigação - Até agora, 8 testemunhas já prestaram depoimentos na Deat. Elas afirmaram que viram quando o estrangeiro entrou sem roupa próximo ao Posto 6, por volta de 18h, para nadar no fundo do mar. Essas pessoas disseram também que o alemão aparentava estar sob efeito de drogas e desorientado.
"Como os bombeiros estavam monitorando todos os dias e não há registro de nenhuma pessoa desaparecida naquela região, além do turista alemão, acreditamos que possa ser ele. Os militares estiveram no local onde o corpo estava com uma lancha, o recolheram e foi encaminhado para o IML do Rio", disse a delegada.
O alemão é companheiro de outro turista, um americano, identificado como Leonard Pacheco, de 36 anos.
Turistas se envolvem em confusões no Rio - Segundo a PM, no dia 3 de janeiro, uma equipe do 23º BPM (Leblon) foi acionada pelo gerente de um hotel na Zona Sul da cidade para controlar uma confusão causada por dois turistas estrangeiros que estavam hospedados no local e estavam quebrando objetos do estabelecimento.
Um destes turistas seria Leonard, cidadão americano. De acordo com a equipe policial, o gerente do hotel não quis registrar o caso em delegacia. Ele pediu para que os hóspedes realizassem o check-out, que foi acompanhado pelos militares e liberados em seguida.
No dia seguinte, madrugada de quarta-feira (4), uma equipe de policiais também do 23° BPM foi acionada após um estrangeiro - que seria o mesmo turista americano - ter se aproveitado do descuido de um morador para entrar em um condomínio.
Nessa primeira abordagem, segundo a PM, o homem aparentava estar alterado, se comportando de forma agressiva. Ele foi levado para a Delegacia de Atendimento ao Turista.
No começo da madrugada de quinta-feira (5), policiais do 23° BPM (Leblon) foram acionados para uma tentativa de invasão a um prédio na Rua Joana Angélica, em Ipanema, Zona Sul.
O que diz a PM - De acordo com a corporação, os policiais foram acionados para conter o mesmo turista que aparentava estar desorientado se debatendo na parte interna do edifício, causando diversos transtornos aos moradores.
Segundo os PMs que estavam na ocorrência, o homem não aceitou acompanhá-los até a delegacia e os mesmos utilizaram armamento de menor potencial ofensivo para conduzi-lo. Ele foi levado ao Hospital Municipal Miguel Couto, atendido, medicado e liberado. Em seguida, foi encaminhado à Deat.
O americano diz que acordou no hospital e não sabe o paradeiro de Thommy.
O grupo Arco-íris chegou a denunciar que os estrangeiros teriam sido espancados pela polícia do Rio. Os agentes em questão foram afastados de suas funções. A Corregedoria acompanha o caso que está sendo investigado pela Deat.
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