CSA: valores de rescisões realizadas antes da saída da presidente são revelados

Publicado em 23/09/2025, às 18h21
Allan Max / CSA
Allan Max / CSA

Por TNH1

Os bastidores do CSA seguem agitados. Após a junta formada por conselheiros do clube divulgar uma série de acusações contra a antiga diretoria, a ex-presidente Mírian Monte se pronunciou e respondeu ponto a ponto às denúncias.

Um dos temas abordados diz respeito ao trabalho realizado logo após o rebaixamento do clube para a Série D, no dia 30 de agosto: a rescisão contratual com jogadores do elenco.

Com o fim precoce da temporada e restando poucos dias até o fechamento da janela de transferências, a diretoria montou uma força-tarefa com advogados, contabilidade, setor de registros e departamento de futebol, com o objetivo de agilizar acordos e liberações dos atletas.

O TNH1 teve acesso à planilha com os acordos de rescisão celebrados antes da renúncia de Mírian, que aconteceu em 2 de setembro. Confira:

  • Paulo Vitor (goleiro): R$ 25 mil;
  • Georgemy (goleiro): acordo sem remuneração;
  • Islan (zagueiro): R$ 23 mil;
  • Betão (zagueiro): R$ 11 mil (emprestado ao Athletic);
  • Roberto (lateral): R$ 60 mil;
  • Enzo (lateral): acordo sem remuneração (emprestado ao Grêmio com opção de compra);
  • Gustavo Nicola (volante): R$ 45 mil;
  • Leo Costa (volante): acordo sem remuneração;
  • Gabriel Vieira (meia): R$ 20 mil;
  • Brayann (meia): acordo sem remuneração;
  • Baianinho (atacante): R$ 20 mil.
  • Adiel (atacante): R$ 10 mil;
  • Marcelinho (atacante): R$ 28 mil;
  • Guilherme Cachoeira (atacante): acordo sem remuneração.

MÍRIAN RESPONDE ACUSAÇÕES DO CONSELHO

A ex-presidente do CSA, Mírian Monte, se pronunciou após as acusações feitas pela junta formada por conselheiros do clube, apresentadas em entrevista coletiva na segunda-feira (22).

A diretoria do clube, afastada desde o dia 1º de setembro pelo Conselho Deliberativo, foi acusada em diversos pontos pela comissão de investigação, entre eles:

  • bichos altos aos jogadores;
  • bichos pagos em conta de diretor;
  • retirada de documentos no CT após o rebaixamento à Série D;
  • imagens de câmeras apagadas;
  • falta de pagamento de direitos trabalhistas, como férias e 13º de 2024;
  • empréstimos com agiotas sem consentimento do Conselho;
  • débito de R$ 1 milhão;
  • desorganização do CT.

Clique aqui e confira todos os pontos rebatidos por Mírian.

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