Quem já passou por uma situação de queda de pressão sabe que os sintomas provocados por essa condição não são nada agradáveis. Tontura, sonolência, fraqueza, suor, sensação de desmaio, palpitações e dor no peito são alguns dos principais sinais da hipotensão arterial, conhecida popularmente como “pressão baixa”.
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O cardiologista do Hapvida NotreDame Intermédica, Dr. Maurício Macias, explica o que caracteriza o quadro. “Os valores de referência desejáveis da pressão arterial estão em torno de 120 mmHg x 80 mmHg, ou 12 por 8. Considera-se que uma pessoa está com a pressão baixa quando esses níveis são menores que 9 por 6”, diz.
Entenda os fatores que levam à hipotensão arterial
Diversos fatores podem provocar a baixa da pressão, sendo o principal deles a redução do volume de líquido no corpo, como a desidratação, já que o nosso organismo é composto por mais de 60% de água. A hipotensão arterial também pode estar associada a hipotireoidismo, que é uma disfunção na tireoide caracterizada pela queda na produção de alguns hormônios, como a triiodotironina e a tiroxina, jejum prolongado, desnutrição, locais muito quentes e a ingesta excessiva de álcool.
“Na presença de qualquer sintoma o médico deverá ser consultado para uma avaliação mais aprofundada. Apesar de a pressão baixa não ser considerada uma doença, ela pode estar relacionada a patologias graves como infarto agudo do miocárdio e embolia pulmonar. Por isso, é necessário acompanhamento de um cardiologista para que a condição não impacte os afazeres diários e evite agravos à saúde”, reforça o especialista.
Tratamento e mudanças no estilo de vida
O médico do Hapvida NotreDame Intermédica ressalta que não existem medicamentos para tratar a pressão baixa, mas algumas orientações podem ajudar a controlar os sintomas e a manter a pressão em níveis aceitáveis. “A primeira e principal orientação é se manter hidratado. Deve-se também evitar jejum prolongado, locais quentes e abafados e com aglomerações, e praticar atividades físicas, de preferência em locais abertos e arejados”.
Em caso de sintomas mais intensos, uma dica que pode auxiliar o paciente é deitar e elevar as pernas. “Em um primeiro momento, é importante colocar a pessoa deitada e elevar as pernas a uma posição acima do tronco. Isso faz com que o sangue volte mais rápido para o cérebro e para o coração”, aconselha.
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