Delegado descarta briga de grupos rivais em homicídios de Pilar

Publicado em 20/01/2017, às 11h27

Por Redação

O delegado titular de Pilar, José Carlos, descartou a possibilidade de os três homicídios registrados em pouco mais de 24h no município ter sido desencadeado por um desentendimento de grupos criminosos rivais – como aconteceu em junho no ano passado, quando sete pessoas foram assassinadas em sete dias na região.

No entanto, segundo o chefe do 23º Distrito Policial, dois dos homicídios podem ter sido cometidos pelas mesmas pessoas. O primeiro, registrado na tarde dessa quarta (18), que vitimou José Ailton Tenório da Silva, de 28 anos, e o mais recente, que aconteceu na noite dessa quinta (19), do servente de pedreiro Elenilton Ferreira da Silva, de 26 anos, que foi assassinado com 10 tiros enquanto trabalhava.

“Não podemos dizer que a motivação teve relação com a atividade do tráfico de drogas. Mas o tráfico empodera as pessoas e qualquer desavença vira um motivo para matar. O que sabemos até agora é que o primeiro homicídio teria sido motivado por uma discussão”, revelou o delegado.

De acordo com José Carlos, testemunhas apontaram que Elenilton teria envolvimento com roubos, mas não há confirmação de que o servente tenha passagens pela polícia. Ele também teria sofrido um atentado há 15 dias.

Quanto ao assassinato de Edna Florêncio Pinheiro, de 56 anos, ocorrido na noite de quarta, o delegado disse que as evidências apontam para uma motivação pessoal. Ela foi morta com 15 tiros em diversas partes do corpo, quatro deles na região genital.

A polícia já começou a ouvir testemunhas e, segundo José Carlos, imagens de câmeras de segurança serão avaliadas para tentar identificar os suspeitos.

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