Publicado em 03/12/2025, às 12h22
Valéria Freitas, uma técnica de enfermagem de 40 anos, foi assassinada a tiros em Maceió, e a Polícia Civil investiga o caso como um possível feminicídio, com foco no ex-companheiro da vítima que está preso e possui um histórico criminal extenso.
O ex-companheiro, que já enfrentou acusações de tentativa de homicídio e roubo, é um dos principais suspeitos, enquanto a motivação do crime pode estar relacionada a questões pessoais ou ao tráfico de drogas.
As autoridades estão coletando imagens de câmeras de segurança e os familiares da vítima serão ouvidos para ajudar nas investigações, que buscam esclarecer os detalhes do crime e a situação da vítima no momento do assassinato.
A morte de Valéria Freitas, de 40 anos, assassinada a tiros à luz do dia em Chã da Jaqueira, em Maceió, começou a ser investigada pela Polícia Civil. O delegado Adriano Rabelo, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, informou que uma das linhas de investigação é a de crime de feminicídio, pois o ex-companheiro da vítima é reeducando do sistema prisional alagoano.
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"Preliminarmente a principal linha de investigação é relacionada ao companheiro dela, que nesse momento se encontra cumprindo pena em uma penitenciária de Alagoas. Ele tem uma vasta ficha criminal. Mas estamos levantando mais informações para saber o real motivo do fato", disse em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara, no início desta tarde.
O delegado também contou que o ex da técnica de enfermagem já foi acusado de tentativa de homicídio e roubo. "Estamos verificando se tem relação com isso, ou eventual relação com o tráfico de drogas", continuou Rabelo.
A técnica de enfermagem havia saído de casa, no Tabuleiro do Martins, para uma agência bancária, de bairro ainda não informado, mas não há, até o momento, a confirmação de que ela sacou uma quantia em dinheiro, como foi inicialmente informada pela população, o que poderia levantar a suspeita de crime de latrocínio.
"Conversamos com a filha e ela nos trouxe algumas informações. A mãe teria saído de casa para regularizar uma situação em relação a um benefício que recebe do Ensino Médio, na Caixa Econômica. Não há informação sobre saque de dinheiro, a informação foi de que ela foi resolver essa situação", explicou.
"Os moradores afirmam que não viram nada. Os que dizem, falam que ouviram cinco disparos, e quando saíram para a rua encontraram a vítima no chão", complementou Rabelo.
O delegado reforçou que a coleta de imagens de videomonitoramento será fundamental no esclarecimento do crime. Os familiares da vítima serão encaminhados espontaneamente à delegacia para prestarem depoimento.
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