O delegado Robervaldo Davino, titular do 6º Distrito Policial, responsável pela investigação inicial do crime que terminou com a morte de Expedita da Silva, pediu à Justiça a prisão preventiva do cabo Ivan Augusto, suspeito de ter efetuado sete disparos contra a esposa na semana passada. Ela morreu na tarde desta terça-feira (24), no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió.
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Davino disse que, após um boato de que a mulher tinha morrido, que circulou na noite de segunda-feira (22), o militar chegou a se apresentar na delegacia, mas como não havia como mantê-lo preso, legalmente, o delegado recomendou ao militar que se apresentasse no Quartel Geral da Polícia Militar, o que Ivan Augusto fez.
“Ele queria se apresentar aqui, mas eu disse que tinha que me inteirar das coisas, mas eu disse que ele se orientasse com o advogado, porque eu não tinha como mantê-lo preso. Encaminhei para lá [para o Quartel], e após confirmar a morte da mulher, ontem à tarde mesmo, representei pela prisão dele”, explicou.
Depoimentos
O delegado explicou ao TNH1 que três pessoas foram ouvidas, dois familiares e um vizinho amigo da família, e outro depoimento está marcado para ocorrer nesta quarta-feira (24), o do porteiro que trabalha no prédio onde a família morava.
O teor dos depoimentos ouvidos até então seguem na mesma linha e apontam que o cabo Ivan Augusto era agressivo com a esposa e com as filhas. “Todos na mesma linha: que ele é muito agressivo. Ele tem uma filha de 13 anos que agrediu, ele cortou a orelha da menina, passou com o carro por cima dela, e ela tinha uma vida muito cheia de confusão. Ele vivia se escudando em duas armas, mas ninguém nunca denunciou”, revela.
Davino explicou ainda que como a Expedita da Silva morreu, o caso deverá ser encaminhado para a Delegacia de Homicídios.
No local do crime, a polícia apreendeu estojos e projéteis de munição usadas pelo cabo durante o crime, mas não pode passar detalhes desse material, que ainda precisa passar por perícia.
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