Diagnóstico precoce de câncer infantil pode permitir cura em até 80% dos casos

Publicado em 18/05/2016, às 16h20

Por Redação

A Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos (Apala) realiza a partir desta quinta (19) até o dia 21 de maio, no Hotel Jatiúca, o II Fórum Alagoano em Onco-hematologia, que entre cerca de vinte palestras, vai levar para a sociedade a discussão, em uma mesa redonda, sobre a eficácia do diagnóstico precoce do câncer nas crianças e adolescentes.

A boa notícia é que o diagnóstico precoce e a quimioterapia, juntos, representam a principal arma contra a doença e permitem índices de cura que chegam a 80%. A mesa redonda “Diagnóstico Precoce: O Tempo em Favor da Cura” também discutirá a importância do programa de capacitação para os profissionais da saúde da família para o reconhecimento de sinais e sintomas do câncer agilizando o tratamento e favorecendo a cura.

A oportunidade vai ser moderada pela psicóloga Roberta Fernandes Marinho e terá como palestrantes a coordenadora do Programa de Diagnóstico Precoce do Instituto Ronald Mc Donald, Viviane Junqueira, e a presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Teresa Cristina Fonseca. Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) indicam que, todos os anos, cerca de 9 mil casos de câncer infantil são detectados no País. Os tipos mais comuns são a leucemia (doença maligna dos glóbulos brancos) e os linfomas (que se originam nos gânglios).

Nas crianças, as células malignas são geralmente mais agressivas e crescem de forma rápida. Os tumores dificilmente são localizados e o tratamento não pode ser feito com cirurgia. Outra peculiaridade do câncer infantil é que não há forma de prevenção, uma vez que não é possível explicar a razão do surgimento dos tumores. Especialistas alertam que os sinais da doença podem ser facilmente confundidos com os de quadros bastante comuns em crianças, como infecções. Alguns exemplos são o aparecimento de manchas roxas na pele e anemia. Os sintomas, entretanto, devem se manifestar por um período superior a duas semanas para causar algum tipo de alerta.

“O câncer não permite tempo de espera e não escolhe a quem atingir. É preciso que a sociedade em geral esteja atenta aos sintomas, porque a doença não tem preconceito de raça ou classe social; e se tratada cedo, a chances de cura são enormes”, disse a psicóloga Roberta Fernandes Marinho.

SERVIÇO: O quê: II Fórum Alagoano em Onco-hematologia Infantojuvenil

Quando: 19, 20 e 21 de maio de 2016

Onde: Centro de eventos do Hotel Jatiúca, Maceió – Alagoas

Quem: Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala)

Informações e inscrições:http://forumapala.<wbr />com.br

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