Documentos apreendidos em 19 localidades onde foram cumpridos mandados de busca e apreensão, pela Polícia Federal de Alagoas, nesta sexta (5), podem levar à prisão dos responsáveis pela emissão de dejetos para as galerias de água da chuva que deságuam no mar de Maceió.
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Os papéis foram apreendidos durante a Operação Sauron, realizada em Maceió e Satuba. Os alvos foram sete condomínios, três administradoras e nove construtoras situados na Jatiúca, Ponta verde, Serraria, Barro Duro e na cidade de Satuba.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, André Santos Costa, foram apreendidos diversos documentos, que serão analisados por um grupo de trabalho da PF.
A intenção é demonstrar se algum dos investigados contratou serviço de esgotamento ou manutenção hidráulica, em que foi realizado o corte da tubulação de esgoto para fazer com que os dejetos fossem jogados na galeria de água pluvial, tendo como destinação final a praia.
Ele explica que a perícia feita em água coletada na praia de Jatiúca, no ano passado, comprovou a materialidade do crime, ou seja, o dano ambiental.
Agora, a polícia quer descobrir quem são os responsáveis. “Vamos intimar pessoas para depoimento e, em a documentação revelando algo, há possibilidade de indiciamento. Sendo identificada a pessoa responsável, vamos fazer a representação da prisão”, declarou o delegado.
Costa afirmou ainda que a Casal já é apontada com uma das responsáveis pelo problema e pode ser punida com multa e prestação de serviço à comunidade. Outras empresas ou pessoas podem ser responsabilizadas por prejuízo ao uso de bem público, com pena de detenção de um a cinco anos.
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