Dono de buffet é condenado por aplicar golpes em clientes em Maceió

Publicado em 10/09/2025, às 17h51
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Por Redação

Gabriel Cícero Alves da Silva, proprietário da empresa GGourmet, foi condenado a 2 anos e 1 mês reclusão pelo crime de estelionato praticado contra os próprios clientes, em Maceió. Em um dos casos, que foi denunciado pela reportagem do TNH1 em dezembro de 2022, a vítima denunciou que contratou os serviços da empresa de Gabriel e que ele não havia honrado com o combinado.

Durante as investigações, Gabriel Cícero confessou o crime e alegou que estava passando por problemas pessoais. A pena dele foi convertida em trabalhos voluntários.

Em uma das denúncias, uma mulher relatou ter sido vítima de um golpe ao contratar um serviço de buffet para seu casamento, que seria realizado no mês seguinte à assinatura do contrato. Segundo depoimento prestado à 4ª Vara Criminal da Capital, ela conheceu a empresa do acusado por meio de uma amiga que havia contratado os serviços para uma festa. Impressionada com a qualidade do atendimento, decidiu contratá-lo para o próprio casamento.

De acordo com a vítima, o acusado compareceu à sua residência para uma degustação dos pratos e, em seguida, firmaram um contrato para a prestação do serviço. O réu ainda teria oferecido uma promoção com desconto, desde que o número de convidados fosse ampliado — proposta que foi aceita pela contratante.

A mulher afirmou que realizou transferências que somam mais de R$ 2 mil. Porém, poucos dias antes do casamento, percebeu que a foto do acusado havia desaparecido de seu contato e que ele não respondia mais às mensagens. Foi então que, por meio de um conhecido, soube de diversas denúncias nas redes sociais apontando o mesmo homem como responsável por aplicar golpes semelhantes em outras pessoas.

Na véspera do evento, sem ter mais notícias do fornecedor e já sem recursos para contratar outro serviço, a festa só pôde ser realizada graças à mobilização de amigos. Eles se uniram para comprar alimentos em supermercados e contratar, emergencialmente, prestadores de serviço.

A vítima declarou que, além do prejuízo financeiro, os danos emocionais foram ainda maiores, pois não conseguiu aproveitar plenamente o próprio casamento. Ela registrou Boletim de Ocorrência e afirmou nunca ter sido procurada pelo acusado, tampouco ter notícias sobre seu paradeiro ou se ele continuou atuando no ramo. As redes sociais da empresa foram desativadas.

A reportagem não consegui contato com a defesa de Gabriel Cícero Alves da Silva, e o espaço segue aberto para posicionamento. 

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