Dono de clínica preso teria praticado homicídio e responde por tráfico de drogas, diz delegada

Publicado em 22/08/2025, às 19h35
Reprodução TV Pajuçara
Reprodução TV Pajuçara

Por Redação

O dono da clínica de reabilitação onde morreu a esteticista Cláudia Pollyane Faria de Santa'Anna, de 41 anos, que foi preso na tarde desta sexta-feira (22), já teria cometido homicído em São Paulo, onde já teve outra clínica de reabilitação. Ele também responde por tráfico de drogas e já foi submetido a tratamento contra dependência química. As informações são da delegada Maria Eduarda, que compõe a comissão que investiga o caso, em entrevista à repórter Itthallyne Marques, da TV Pajuçara

"O que se sabe é que ele já foi dono de clínica terapêutica em São Paulo e essas clínicas foram fechadas e ele veio para Alagoas. Em São Paulo, há indícios de que ele já tinha praticado homicídios e ele já responde por tráfico de drogas também. Inclusive, ele era dependente químico, ele já foi interno de uma clínica terapêutica e abriu uma clínica terapêutica aqui em Alagoas. E ele já responde por tráfico de drogas, já responde por homicídios, inclusive ele se utilizava desses homicídios para intimidar os internos na clínica terapêutica aqui em Alagoas, para intimidar, para causar medo, dizendo, vocês não me conhecem, vocês não sabem do que eu sou capaz, utilizava desse histórico criminal dele para intimidar os internos e ameaçá-los", disse a delegada.

Além da morte de Cláudia Pollyanne Farias de Sant’Anna, o proprietário da clínica é investigado em outros casos, incluindo crimes de maus-tratos e estupro, apurados em inquéritos distintos. Após o depoimento à polícia, ele deve ser encaminhado ao sistema prisional onde ficará à disposição da Justiça.

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