Duas filhas e possível engano: quem era o casal torturado e morto após sequestro em Maceió

Publicado em 12/12/2025, às 12h18
Arquivo TNH1
Arquivo TNH1

Por Gabriel Amorim

Anderson Ferreira do Nascimento, de 19 anos, e Rosana dos Santos foram sequestrados e mortos em Maceió, com a mulher não resistindo aos ferimentos após ser resgatada. O crime, atribuído a uma facção criminosa, ocorreu em uma área de mata, onde o casal foi torturado antes de ser levado a uma residência.

Anderson trabalhava limpando carros e Rosana estava desempregada. Ambos eram usuários de drogas e tinham duas filhas. A mudança recente para a Grota do Cigano foi motivada pela recusa do casal em integrar à facção local.

Rosana, antes de falecer, relatou à polícia que foram torturados por acreditarem que pertenciam a um grupo rival, e o delegado indicou que os assassinatos podem ter sido um erro.

Resumo gerado por IA

Anderson Ferreira do Nascimento, de 19 anos, e Rosana dos Santos foram sequestrados e mortos no bairro do Jacintinho, em Maceió (AL). A mulher chegou a ser resgatada após permanecer 24 horas em cárcere, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no Hospital Geral do Estado (HGE).

O caso ocorreu na quarta-feira (10). Segundo a polícia, o casal foi surpreendido por um grupo ligado a uma facção criminosa e levado para uma área de mata, onde sofreu tortura, antes de ser conduzido a uma residência. O homem foi encontrado morto, amarrado e envolto em fios, enquanto Rosana apresentava marcas de agressão graves, inclusive a perda de dentes.

De acordo com o delegado Daniel Aquino, Anderson trabalhava limpando carros em semáforos no bairro Serraria, enquanto Rosana estava desempregada. A família informou que ambos eram usuários de drogas.

O casal residia na Grota do Cigano e tinha duas filhas: uma bebê de um mês, que já está sob cuidados da família, e uma menina de oito anos, que encontrou a mãe ainda agonizando.

Casal pode ter sido morto por "equívoco"

Enquanto estava viva, Rosana depôs à polícia e contou que havia se mudado da Grota do Rafael para a Grota do Cigano por não aceitar integrar a facção dominante.

Segundo o delegado, a vítima relatou que eles foram torturados por uma facção do novo local onde moravam, que acreditava que o casal pertencia a outro grupo criminoso. Mesmo negando, os criminosos não aceitaram a versão.

O delegado ainda afirmou que os assassinatos podem ter ocorrido por engano. "Há a possibilidade de ter ocorrido equívoco por parte dos autores", declarou.

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