por Eberth Lins
Publicado em 12/11/2025, às 09h56
Dois homens foram condenados a 19 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Marcos Henrique Barros da Silva, ocorrido em janeiro de 2023 em frente ao Hospital Santa Rita, em Palmeira dos Índios, Alagoas, destacando a ousadia do crime em plena luz do dia.
Tallison Romeiro França e Matheus Guilherme Leite foram considerados culpados por homicídio qualificado, com a acusação apresentando provas, incluindo imagens de câmeras de segurança que registraram a fuga dos criminosos após o crime.
Os réus também enfrentaram acusações de tentativa de assassinato em um caso anterior, mas foram absolvidos devido à falta de provas suficientes, enquanto a condenação atual foi baseada em evidências robustas que convenceram o conselho de sentença.
Dois homens foram condenados nessa terça-feira (11) em Palmeira dos Índios, interior de Alagoas, a 19 anos e três meses de prisão pelo assassinato de Marcos Henrique Barros da Silva, executado em plena luz do dia em frente ao Hospital Santa Rita. Tallison Romeiro França, conhecido como “Nesquita”, e Matheus Guilherme Leite foram considerados culpados por homicídio qualificado por motivo torpe e mediante emboscada, após julgamento que contou com a atuação do promotor de Justiça João de Sá Bomfim Filho, do Ministério Público de Alagoas.
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A sentença encerra um caso que ganhou destaque pela violência e ousadia dos autores. Segundo a acusação, o homicídio ocorreu em janeiro de 2023, em frente ao Hospital Santa Rita, um dos locais de maior movimentação da cidade. Marcos Henrique foi executado a tiros por Tallison, enquanto Matheus conduzia a motocicleta usada na fuga. Uma câmera de segurança registrou a fuga dos crimonosos; assista ao vídeo:
Além do homicídio, os réus também respondiam pela tentativa de assassinato de quatro pessoas em dezembro de 2022, quando teriam armado uma emboscada que também tinha Marcos Henrique como alvo. Nesse caso, porém, o Ministério Público pediu a absolvição dos acusados por falta de provas suficientes, embora tenha reconhecido a existência de fortes indícios de envolvimento.
Durante o julgamento, a defesa tentou sustentar que, assim como na tentativa de 2022, não havia provas concretas da participação de Tallison e Matheus na morte de Marcos Henrique. O conselho de sentença, no entanto, foi convencido pelo conjunto de provas apresentado pelo Ministério Público e reconheceu a autoria e as qualificadoras, resultando na condenação dos dois acusados.
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