Ainda não será neste fim de semana. O Corinthians terá de esperar pelo menos até o próximo dia 19 para soltar o grito do hexa. Em jogo tumultuado pela arbitragem, com direito a "desexpulsão" de jogador e clima quente fora de campo, o Atlético-MG passou sufoco, mas venceu no fim e bateu o Figueirense por 1 a 0, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis.
Com o resultado, o time comandado por Levir Culpi evitou que os corintianos chegassem ao título com quatro rodadas de antecedência e igualassem o São Paulo de 2007 e o Cruzeiro de 2013.
A contagem regressiva havia se iniciado na semana passada, após bater o Atlético-MG longe de casa, na Arena Independência.
Para evitar o que, para a maioria, soava inevitável, o Galo tinha de vencer o Figueirense neste fim de semana. Em caso de empate e, claro, derrota, o Corinthians faria a festa direto do "sofá".
Foi o que aconteceu.
Lucas Pratto e companhia largaram bem, dominaram os 10 minutos iniciais e chegaram com perigo por duas vezes - primeiro em cruzamento do centroavante argentino e depois com o meia Giovanni Augusto, que voltava ao Scarpelli -, mas foram encurralados. O Figueirense cresceu e viu os ânimos se exaltaram no lance mais controverso da partida.
Aos 21 minutos, os catarinenses tentaram alçar bola na área e ela desviou no estômago do zagueiro Leonardo Silva. O árbitro Marcelo Aparecido de Souza viu toque no braço, no entanto, e marcou falta na entrada da área. Inconformado, o defensor partiu para cima reclamando e acabou expulso. A confusão se instalou no gramado e se prolongou por mais de cinco minutos.
Somente após intervenção de seus auxiliares, Marcelo Aparecido voltou atrás na marcação, cancelou a falta e também o cartão do atleticano.
A revolta chegou, então, aos anfitriões, cuja torcida começou a gritar "vergonha" e ainda se envolveu em entrevero com a diretoria mineira, que se encontrava em um camarote logo acima da arquibancada.
Fonte: MSN
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