O tremor de terra que levou pânico a moradores do bairro Pinheiro, em Maceió, no último sábado, dia 3, foi tema de um debate, na tarde desta quinta-feira, 8, no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea-AL), no Farol.
O debate foi transmitido ao vivo pelo Portal TNH1 e pela fanpage do portal no Facebook.
Confira o vídeo do debate na íntegra no final da matéria.
Depois de muitos boatos e da confirmação da intensidade do tremor por centros de sismologia, especialistas expuseram suas teses e lançaram luz sobre as possíveis causas do tremor, que foi sentido em vários bairros, além do Pinheiro.
No debate, os órgãos e especialistas envolvidos evitaram tirar conclusões das causas dos tremores, mas, juntos, concordaram em realizar um estudo de grande envergadura, para se conhecer com profundidade o cenário dos tremores, incluindo-se questões como situação do solo, rede de esgoto, influência da chuva, entre outros fatores.

O presidente do Crea-AL, Fernando Dacal, é necessário uma resposta rápida do poder público para esse tipo de fenômeno, que acaba provocando pânico na população.
Participaram do debate os geólogos Abel Tenório, Ricardo Queiroz e Rochana de Andrade, o engenheiro civil Abel Galindo, além dos engenheiros de minas Paulo Cabral e Alex Cardoso, este último representando a Braskem.

Também avaliaram o fenômeno o representante da Federação Brasileira de Geologia (Febragel), o geólogo Oswaldo Costa, e alguns vereadores, que levarão a discussão para a Câmara Municipal Maceió, em audiência na próxima segunda-feira, 12.
O engenheiro de minas, Paulo Cabral, descartou que algum serviço de mineração situado em Maceió não agride o ecossistema dos mangues. Sem alteração no relevo ou vegetação.
Durante o debate, foram apresentados alguns estudos geológicos, para ajudar no conhecimento de aspectos do relevo da cidade.

Em parte do debate, foi aberta a palavra para a plateia. Moradores de alguns dos bairros afetados pediram providências do poder público, considerando que pessoas precisaram deixar suas residências.
Assista ao vídeo com o debate na íntegra:
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