O Tribunal de Justiça de Alagoas, em colaboração com diversas instituições, realizará uma Escuta Acolhedora para trabalhadores de entrega por aplicativo no dia 3 de dezembro, visando ouvir suas dificuldades e desafios profissionais.
A ação de panfletagem, programada para o dia 29, tem como objetivo divulgar o evento e encorajar motoqueiros e ciclistas a compartilharem suas experiências, em um contexto de vulnerabilidade social.
A iniciativa, que segue diretrizes do CNJ e do TST, busca promover direitos humanos e será conduzida por autoridades do sistema de justiça, que estarão disponíveis para ouvir os relatos dos trabalhadores.
O Tribunal de Justiça de Alagoas, em parceria com a Justiça Federal em Alagoas (JFAL), o Tribunal Regional do Trabalho de Alagoas (TRT/AL), o Ministério Público do Trabalho, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Alagoas e a OAB/AL, convida trabalhadores de entrega por aplicativo para participarem de Escuta Acolhedora, que será realizada no dia 3 de dezembro, das 14h30 às 17h30, na sede da JFAL.
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Neste sábado (29), das 10h às 16h, autoridades do Sistema de Justiça de Alagoas participarão de uma ação de panfletagem para divulgarem o evento em que os motoqueiros e ciclistas poderão expor suas dificuldades e desafios no trabalho. O ponto de encontro será na Farmácia Permanente, vizinha ao McDonald’s da Avenida Álvaro Otacílio, na Jatiúca.
A iniciativa atende às orientações do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), que criaram o Observatório do Trabalho Decente do Poder Judiciário e assinaram um acordo para a construção de uma política judiciária com esse mesmo objetivo.
Escuta Acolhedora
A escuta acolhedora possibilitará que os trabalhadores relatem suas vivências, lutas e desafios para a efetivação de direitos humanos, considerando que se trata de uma categoria vulnerabilizada.
O TJAL participa da iniciativa por meio da Coordenadoria de Direitos Humanos (CDH/AL).
"A escuta insere-se na ética do cuidado, dimensão constitutiva dos direitos humanos, decorrente do esforço permanente de superar todas as formas de discriminação e opressão", explicou o coordenador de Direitos Humanos do TJAL.
O desembargador Tutmés Airan, presidente da CDH do TJAL, o desembargador Marcelo Vieira, ouvidor do TRT/AL, o juiz federal Antônio José de Carvalho, coordenador do Projeto Vozes, a procuradora Adir de Abreu, do MPT-AL, o superintendente Regional do Trabalho e Emprego de Alagoas, Cícero Filho, e o presidente da Comissão de Direito Sindical da OAB/AL, Geraldo Carvalho, ouvirão os trabalhadores.
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