Equipes da Globo são hostilizadas durante manifestação pró-Impeachment

Publicado em 14/12/2015, às 17h32
Imagem Equipes da Globo são hostilizadas durante manifestação pró-Impeachment

Por Redação

Manifestação em São Paulo (Crédito: Reprodução)

Manifestação em São Paulo (Crédito: Reprodução)

Os primeiros protestos organizados depois da abertura do processo de impeachment contra a Dilma Rousseff reuniram ao menos 83 mil pessoas, de acordo com números da Polícia Militar, em 22 estados nesse domingo (13). 

Em São Paulo, equipes de reportagem da Globo e Globo News que faziam a cobertura do ato na Avenida Paulista foram hostilizadas por manifestantes. 

Com gritos de "fora PT" e faixas contrárias ao governo, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram o foco principal da mobilização. Enquanto acompanhavam a movimentação, repórteres e cinegrafistas da emissora foram ameaçados e ofendidos. Os xingamentos evoluíram e eles chegaram a ser alvo de latas e garrafas de cerveja, que por sorte, não se tornaram algo mais grave.  As tentativas de agressão, com objetos lançadas pelos participantes, fizeram com o repórter José Roberto Burnier precisasse deixar o local antes do fim da manifestação.

Ao longo da programação, a Globo fez entradas ao vivo para mostrar as novidades sobre as manifestações em diversas capitais, como Rio de Janeiro e Curitiba. Nas primeiras horas da tarde, quem passava as informações era Glenda Kozlowski, dentro do esportivo "Esporte Espetacular". Poliana Abritta, que apresenta o "Fantástico", seguiu mostrando as atualizações posteriormente.

Além disso, a Globo News fez uma cobertura extensiva durante toda a sua programação, que analisou os motivos destes protestos terem atraído menos pessoas. 

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