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Publicado em 14/06/2018, às 14h52

Por Redação

Cientistas de diversos países, inclusive o Brasil, vão colher amostras desses e outros locais simbólicos pelo mundo para avaliar quais micro-organismos estão presentes ali, elaborar o primeiro catálogo dos seres que habitam monumentos e entender qual é o papel deles em sua preservação e deterioração.

No final, também será possível ver como os monumentos podem ser comparados. "Quem vai se parecer com quem? Será que os monumentos de pedra e os de metal são mais parecidos entre si em termos de micro-organismos?", questiona Emmanuel Dias-Neto, biológo molecular do A.C.Camargo Cancer Center que é um dos coordenadores do projeto, parte do consórcio MetaSub (metasub.org) que investiga como os micro-organismos e os genes de resistência a antibióticos se distribuem pelo mundo.

Neste consórcio são desenvolvidas ferramentas para a análise de populações complexas de micro-organismos de grande utilidade em diversas áreas, incluindo estudos sobre o câncer e a resposta ao tratamento.
A ideia por trás do projeto internacional, apresentado no encontro da Sociedade Americana de Microbiologia, que ocorreu de 7 a 11 de junho em Atlanta, é reforçar a ideia de que os micro-organismos estão por toda a parte e são parte importante dos seres vivos do planeta e em sua imensa maioria não causam doenças sendo em geral benéficos.

A análise dos locais será feita a partir de um cotonete que vai tocar os monumentos e coletar o DNA dos micro-organismos, sem o uso qualquer material agressivo ou abrasivo. Portanto, não haverá risco nenhum para a integridade das obras.
Dias-Neto será o responsável pela avaliação do monumento paulistano.

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