A Polícia Federal deflagrou a Operação Reset, investigando uma organização criminosa envolvida em fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro, com uma estagiária do INSS entre os suspeitos. A operação resultou em mandados de busca e apreensão em Alagoas e no Rio de Janeiro.
As investigações, iniciadas em 2023, revelaram que a fraude incluía manipulação de acessos e beneficiários, com um dos suspeitos oferecendo serviços irregulares para reinicialização de senhas e desbloqueio de benefícios. A estagiária é acusada de facilitar essas fraudes ao manipular senhas de forma automatizada.
A Justiça Federal autorizou a quebra de sigilos bancários e fiscais de dois investigados, enquanto a PF apura o prejuízo à Previdência Social, que pode ser significativo.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (12), a Operação Reset, contra uma organização criminosa suspeita de fraudes contra o sistema previdenciário e lavagem de dinheiro. Entre os investigados está uma estagiária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
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Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Marechal Deodoro (AL) e no Rio de Janeiro (RJ).
As investigações começaram em 2023 e indicam que a fraude envolvia a manipulação de acessos e beneficiários. Um dos suspeitos oferecia, pelas redes sociais, serviços irregulares de reinicialização de senhas do Gov.BR e desbloqueio de benefícios para empréstimos consignados.
Segundo a PF, a estagiária do INSS, com acesso privilegiado ao sistema, é suspeita de facilitar essas fraudes. Ela teria manipulado a reinicialização de milhares de senhas, com indícios do uso de meios automatizados.
A investigação continua para apurar o prejuízo causado à Previdência Social, mas indícios apontam para um dano significativo.
A Justiça Federal da 2ª Vara de Alagoas autorizou a quebra de sigilos bancários e fiscais de dois investigados.
Os investigados podem responder por estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, corrupção ativa e passiva, e violação de sigilo funcional.
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