Estagiária do INSS é suspeita em operação da PF contra fraudes na Previdência

Publicado em 12/12/2025, às 10h40
Ilustração: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil
Ilustração: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Por TNH1

A Polícia Federal deflagrou a Operação Reset, investigando uma organização criminosa envolvida em fraudes previdenciárias e lavagem de dinheiro, com uma estagiária do INSS entre os suspeitos. A operação resultou em mandados de busca e apreensão em Alagoas e no Rio de Janeiro.

As investigações, iniciadas em 2023, revelaram que a fraude incluía manipulação de acessos e beneficiários, com um dos suspeitos oferecendo serviços irregulares para reinicialização de senhas e desbloqueio de benefícios. A estagiária é acusada de facilitar essas fraudes ao manipular senhas de forma automatizada.

A Justiça Federal autorizou a quebra de sigilos bancários e fiscais de dois investigados, enquanto a PF apura o prejuízo à Previdência Social, que pode ser significativo.

Resumo gerado por IA

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (12), a Operação Reset, contra uma organização criminosa suspeita de fraudes contra o sistema previdenciário e lavagem de dinheiro. Entre os investigados está uma estagiária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Marechal Deodoro (AL) e no Rio de Janeiro (RJ).

As investigações começaram em 2023 e indicam que a fraude envolvia a manipulação de acessos e beneficiários. Um dos suspeitos oferecia, pelas redes sociais, serviços irregulares de reinicialização de senhas do Gov.BR e desbloqueio de benefícios para empréstimos consignados.

Segundo a PF, a estagiária do INSS, com acesso privilegiado ao sistema, é suspeita de facilitar essas fraudes. Ela teria manipulado a reinicialização de milhares de senhas, com indícios do uso de meios automatizados.

A investigação continua para apurar o prejuízo causado à Previdência Social, mas indícios apontam para um dano significativo.

A Justiça Federal da 2ª Vara de Alagoas autorizou a quebra de sigilos bancários e fiscais de dois investigados.

Os investigados podem responder por estelionato previdenciário, inserção de dados falsos, corrupção ativa e passiva, e violação de sigilo funcional.

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