O estoque de 250 mil doses da vacina contra febre amarela no município do Rio de Janeiro deve durar até quinta (6) ou sexta-feira (7), segundo estimativa do secretário municipal de Saúde, Carlos Eduardo de Mattos. Até lá, o gestor espera receber um novo lote do Ministério da Saúde para não interromper a imunização em 233 Unidades Básicas de Saúde da cidade.
LEIA TAMBÉM
“A demanda é muito grande no território nacional e temos que vacinar de acordo com o número de vacinas que recebemos”, disse. A média diária de imunizações na capital fluminense é de 40 mil pessoas. No sábado (1º), o município fez um Dia D de vacinação e 25 mil pessoas receberam a dose.
Segundo Mattos, o programa de vacinação contra a febre amarela no Rio só terminará no fim do ano ou até que toda a população esteja imunizada. Até agora, a cidade não registrou nenhum caso da doença. “A vacinação que é feita no Rio de Janeiro é preventiva, pelo fato, de não haver um caso na cidade ainda notificado.”
De acordo com o secretário, não há, até o momento, recomendação para fracionar as doses com o objetivo de atender a mais pessoas. “Neste momento não recebemos nenhuma informação sobre a possibilidade de fracionamento, mas estamos atentos. Estamos vacinando normalmente de acordo com a disponibilidade de vacinas.”
Desde janeiro, 738.791 mil doses da vacina contra a febre amarela foram distribuídas no município do Rio de Janeiro, que também recebe usuários de outras cidades da região metropolitana da capital.
Macacos
No sábado (1º), um sagui foi encontrado morto na Rua Magalhães Couto, no Méier, zona norte do Rio. O animal foi recolhido pela equipe de zoonoses da Vigilância Sanitária Municipal e encaminhado para análise no Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, para verificar se estava infectado com a febre amarela.
Depois que o exame for concluído, o resultado será encaminhado à Secretaria de Estado de Saúde do Rio. De acordo com o órgão, até agora foram confirmados apenas dois casos de febre amarela em macacos no estado: um em São Sebastião do Alto, na Região Serrana, e o outro em Campos dos Goytacazes, no norte fluminense.
LEIA MAIS
+Lidas