Estudantes portadores de deficiências visuais do Centro Educacional de Jovens e Adultos Paulo Freire (Ceja) procuraram o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) para formalizar uma denúncia contra a diretora da unidade, que teria destratado os alunos.
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Segundo eles, uma prova teria sido aplicada sem adaptação para os portadores de necessidades especiais. “A prova de matemática não era em braile nem em alto relevo. Fomos reclamar com a diretora e ela nos tratou mal”, disse uma das alunas.
O presidente da Associação de Cegos de Alagoas, Roberto Freire, afirmou que esta não é a primeira vez que a reclamação acontece. “A associação já havia sido procurada antes, e por isso fomos procurar a direção da escola para saber o que estava acontecendo e quais medidas seriam tomadas para resolver o problema”, afirmou Freire. “Sendo que a diretora disse que não iria fazer nada porque não era obrigação dela”, completou.
Durante a tarde desta quarta, 20, a reportagem do portal TNH1 tentou entrar em contato com a diretora do Ceja, Marta Simone, mas não conseguiu. Já no fim desta tarde, um funcionário da unidade atendeu à ligação e disse que a diretora teria pedido para ligar para o seu escritório, fornecendo outro número de telefone. Porém, as ligações não foram atendidas.
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