“Não gosto de negro”: discussão por som alto termina com ofensas racistas e agressões

Publicado em 06/11/2025, às 09h09
Divulgação/ SSP/AL
Divulgação/ SSP/AL

Por TNH1

Uma discussão sobre som alto em Arapiraca, Alagoas, resultou em ofensas racistas e agressões físicas, quando uma mulher foi chamada de 'macaca' após reclamar do barulho em um bar. A agressora não foi presa, gerando preocupações sobre a impunidade em casos de racismo.

A vítima, que tinha um familiar doente e um sobrinho autista em casa, tentou resolver a situação pacificamente, mas foi atacada verbalmente e fisicamente pela suspeita, que estava com o som alto desde a noite anterior.

A Polícia Militar registrou a ocorrência e constatou lesões em ambas as partes, mas a mulher que sofreu as ofensas não estava presente no momento da abordagem. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência foi elaborado, e as partes se comprometeram a comparecer à Justiça.

Resumo gerado por IA

Uma discussão por causa de som alto culminou em ofensas racistas e agressões físicas no município de Arapiraca, no Agreste de Alagoas, nessa quarta-feira (05). Após reclamar do barulho em um bar, uma mulher foi chamada de "macaca" por outra e, no decorrer da briga, a irmã da vítima de injúria racial foi agredida fisicamente pela mesma mulher descontrolada. Nenhuma pessoa foi presa.

A Polícia Militar foi informada que a suspeita estava no bar, em frente à residência ocupada pelas irmãs, desde a noite de terça-feira (04), com o som ligado em um volume alto. Na manhã de quarta, uma das vítimas foi até o local reclamar do som, e disse que tem uma mãe doente e um sobrinho autista em casa. 

Em seguida, a mulher denunciada passou a proferir ofensas racistas como: “Sua macaca" e "Eu não gosto de negro, fique na sua”. E manteve o som ligado. Nesse momento, a outra vítima decidiu intervir e questionou o motivo do preconceito. A mulher então foi chamada de “rapariga” e entrou em luta corporal, quando houve a agressão física.

A PM destacou que a irmã da vítima da injúria racial puxou o cabelo da suspeita e correu até a Central de Polícia Civil de Arapiraca, para acionar as equipes. Os policiais constataram marcas de unha e vermelhidão nos braços da mulher. Fotos foram anexadas na ocorrência policial. E a suspeita também apresentava vermelhidão no braço.

A mulher vítima das ofensas não foi localizado e, por isso, um Termo Circunstanciado de Ocorrência (T.C.O) foi realizado por lesão corporal, mas as pessoas envolvidas foram liberadas.

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