Nove deputados estaduais e um ex-parlamentar são investigados pela Polícia Federal em Alagoas, após serem constatadas possíveis irregularidades no pagamento da folha da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE). A deputada Thaise Guedes foi a primeira a ter que prestar esclarecimentos na sede da PF nessa quarta-feira (25), onde foi indiciada 25 vezes por peculato.
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De acordo com o delegado e superintendente da PF em Alagoas, Bernardo Gonçalves, os nomes dos investigados ainda não podem ser divulgados até que se comprove o crime.
“Acreditamos que as investigações e esclarecimentos serão prestados até o fim deste ano”, disse o superintendente durante entrevista ao TNH1. “Os R$ 15 milhões teriam sido desviados através de beneficiários do programa Bolsa Família que nem sequer sabiam que seus nomes eram usados no suposto esquema”, acrescentou Bernardo Gonçalves. O montante de desvios investigados pela operação denominada Sururugate pode chegar a R$ 150 milhões.
Segundo denúncia feita em março deste ano, quando a operação foi desencadeada na ALE, mais de 200 dos funcionários recebiam Bolsa Família além dos salários, 41 nem sequer sabiam que eram servidores da ALE, 12 não eram registrados na casa e quase 20 já haviam morrido.
Se comprovado o envolvimento dos outros investigados, eles poderão responder por peculato, lavagem de dinheiro e corrupção. As penas, somadas, podem chegar a 35 anos de reclusão.
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