Em um vídeo covarde que circula nas redes sociais desde a última quinta (9), um homem supostamente oferece dinheiro para um morador de rua apenas para agredi-lo em seguida, chamando-o de “vagabundo”.
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O rapaz falava sobre as dificuldades enfrentadas pela população sem-teto, que não está conseguindo fazer bicos, nem receber doações por causa do baixo fluxo de veículos e pessoas provocado pela pandemia da Covid-19.
As imagens, gravadas em Sinop (MT), geraram revolta.
Ao tomar conhecimento da situação, o ex-jogador de futebol Juninho Pernambucano, 45, se ofereceu para ajudá-lo e prestar toda a assistência possível.
Juninho entrou em contato com um amigo, o advogado Rogério Pereira, que foi até o encontro da vítima, identificada como Anderson. “Lá, ele descobriu que o rapaz é dependente químico, mas, antes de criticá-lo, saiba que, na maioria das vezes, o caminho das drogas é o único para muitos”, disse o ex-jogador.
Após conversarem, o advogado enviou Anderson, com seu consentimento, para uma clínica especializada em reabilitação de dependentes químicos, onde ele ficará por três dias.
Ver essa foto no InstagramUma publicação compartilhada por Razões Para Acreditar (@razoesparaacreditar) em
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Juninho Pernambucano custeará todo o tratamento. “A família do Anderson só falou coisas boas dele e sabe que precisa de ajuda. Não adianta darmos a ele as doações que muitos de nós queríamos fazer, pois, claro, ele não suportaria a tentação das drogas. Se ele precisar ficar 1 ano, ficará, mas o queremos é vê-lo recuperado e de volta à sociedade, como exemplo pra outros”, escreveu.
Sobre a agressão, o ex-jogador disse que Rogério entrará com um processo contra o agressor, identificado como um empresário do setor agropecuário de Sinop (MT). “Será muito mais difícil esquecer (a agressão) do que libertar-se do vício. Por isso, o Rogério vai entrar com um processo”, concluiu.
Importante salientar que o advogado não foi contratado por Juninho Pernambucano, mas se ofereceu para atuar de forma “pro-bono” (trabalho voluntário), sem cobrar nada no processo.
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