Ex-prefeito de Maribondo é condenado a 13 anos de prisão por morte de corretor

Publicado em 26/11/2025, às 18h28
Reprodução/TV Pajuçara
Reprodução/TV Pajuçara

Por TNH1 com TV Pajuçara

Leopoldo César Amorim Pedrosa, ex-prefeito de Maribondo, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por encomendar o assassinato do corretor Gerson Gomes Vieira em 2015, com a pena a ser cumprida em regime fechado.

O crime ocorreu após Gerson cobrar uma comissão de R$ 40 mil por uma venda de imóvel de R$ 800 mil, que não foi paga, levando Leopoldo a planejar sua morte, cujo corpo foi encontrado em um canavial.

Além do homicídio, Leopoldo possui um histórico criminal que inclui tráfico de drogas e violência doméstica, e teve sua prisão decretada novamente em fevereiro de 2024 por descumprir medidas judiciais.

Resumo gerado por IA

O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, foi condenado a 13 anos e seis meses de prisão por participação no assassinato do corretor Gerson Gomes Vieira, ocorrido em 2015. O júri popular terminou no final da tarde desta quarta-feira, 26, e ele deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado.

O julgamento aconteceu no Fórum de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió. O júri foi unânime ao decidir pela condenação do acusado. 

De acordo com os autos, a vítima teria intermediado a venda de um imóvel no valor de R$ 800 mil e cobrado uma comissão de R$ 40 mil, mas não teria recebido o pagamento. Diante das cobranças constantes, Leopoldo teria encomendado a morte do homem.

O corpo de Gerson foi jogado em um canavial e encontrado dias depois, já em estado de decomposição. O ex-prefeito de Maribondo foi acusado de homicídio duplamente qualificado.

Outras passagens

Leopoldo já possui histórico de passagens pela polícia. Um dos casos foi a prisão por tráfico de drogas, após ser encontrado com quase 1 kg de cocaína em sua fazenda, durante cumprimento de mandado de prisão por homicídio, em dezembro de 2019. 

Ele também responde judicialmente pelos crimes de violência doméstica, cometido em 2017, no qual foi preso sob a suspeita de agredir a ex-esposa e a ex-sogra, sendo enquadrado pela Lei Maria da Penha.

O ex-prefeito de Maribondo também possui registros de prisões anteriores por dirigir embriagado e portar documentos falsos.

Ele teve novamente a prisão decretada após descumprimento de medidas judiciais, em fevereiro de 2024, logo após violar as condições do regime semiaberto durante o Carnaval, em Maribondo.

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