Ex-prefeito de Maribondo vai a júri nesta quarta (26) por morte de corretor após cobranças financeiras

Publicado em 26/11/2025, às 08h07
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Por TNH1

Leopoldo César Amorim Pedrosa, ex-prefeito de Maribondo, será julgado por suposta participação no assassinato do corretor Gerson Gomes Vieira, ocorrido em 2015, com o julgamento marcado para esta quarta-feira no Fórum de Marechal Deodoro.

A vítima, que intermediou a venda de um imóvel por R$800 mil, teria sido assassinada após cobrar uma comissão de R$40 mil que não foi paga, levando Leopoldo a ser acusado de homicídio duplamente qualificado.

Além do caso atual, Leopoldo possui um histórico criminal extenso, incluindo prisões por tráfico de drogas e violência doméstica, e teve sua prisão decretada novamente em fevereiro de 2024 por descumprimento de medidas judiciais.

Resumo gerado por IA

O ex-prefeito de Maribondo, Leopoldo César Amorim Pedrosa, vai a júri popular suspeito de participação no assassinato do corretor Gerson Gomes Vieira, ocorrido em 2015. O julgamento ocorre nesta quarta-feira (26) no Fórum de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió. 

De acordo com os autos, a vítima teria intermediado a venda de um imóvel no valor de R$ 800 mil e cobrado uma comissão de R$ 40 mil, mas não teria recebido o pagamento. Diante das cobranças constantes, Leopoldo teria encomendado a morte do homem.

O corpo de Gerson foi jogado em um canavial e encontrado dias depois, já em estado de decomposição. O ex-prefeito de Maribondo logo foi acusado de homicídio duplamente qualificado. 

Outras passagens

Leopoldo já possui histórico de passagens pela polícia. Um dos casos foi a prisão por tráfico de drogas, após ser encontrado com quase 1 kg de cocaína em sua fazenda, durante cumprimento de mandado de prisão por homicídio, em dezembro de 2019. 

Ele também responde judicialmente pelos crimes de violência doméstica, cometido em 2017, no qual foi preso sob a suspeita de agredir a ex-esposa e a ex-sogra, sendo enquadrado pela Lei Maria da Penha.

O ex-prefeito de Maribondo também possui registros de prisões anteriores por dirigir embriagado e portar documentos falsos.

Ele teve novamente a prisão decretada após descumprimento de medidas judiciais, em fevereiro de 2024, logo após violar as condições do regime semiaberto durante o Carnaval, em Maribondo.

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