Exames de ex-craque da seleção indicam síncope vasovagal; saiba o que é

Publicado em 13/11/2025, às 21h46
Rubens Chiri / São Paulo
Rubens Chiri / São Paulo

Por ge

O meia Oscar, do São Paulo, foi diagnosticado com síncope vasovagal após desmaiar durante testes físicos e permanece internado no Einstein Hospital Israelita para tratamento e monitoramento. O clube informou que o jogador está clinicamente estável, mas sem previsão de alta.

O exame revelou que a regulação da pressão e pulsação de Oscar não está adequada, o que pode causar tonturas e desmaios. Especialistas afirmam que a condição não é fatal e pode ser tratada com medicamentos ou uma intervenção cirúrgica simples.

Oscar realizará um estudo eletrofisiológico para determinar os próximos passos em seu tratamento. Aos 34 anos, ele considera a possibilidade de aposentadoria, embora ainda não tenha tomado uma decisão definitiva sobre seu futuro no futebol.

Resumo gerado por IA

O meia Oscar, do São Paulo, foi diagnosticado com uma síncope vasovagal depois de uma bateria de exames realizadas nos últimos dias no Einstein Hospital Israelita.

O jogador desmaiou durante testes físicos no Tricolor na última terça-feira e vai continuar internado.

O que diz o São Paulo?

O clube se manifestou nesta quinta-feira com uma nota:

"O meio-campista Oscar segue internado no Einstein Hospital Israelita, onde deu entrada na tarde de terça-feira (11) após apresentar uma intercorrência com alterações cardiológicas durante exames realizados no SuperCT.

Extensa investigação realizada no hospital confirmou o diagnóstico de síncope vasovagal.

Oscar segue clinicamente bem e estável, internado em unidade cardiológica e nesta sexta-feira realizará estudo eletrofisiológico.

Segundo boletim divulgado nesta quinta-feira, o jogador "segue clinicamente bem e estável, internado em unidade cardiológica e nesta sexta-feira realizará estudo eletrofisiológico".

O que é síncope vasovagal?

Para confirmar o problema, Oscar fez o exame tilt-test, em que o paciente fica deitado numa prancha que vai levantando e variando o grau de inclinação.

As posições mostram se a regulação da pressão e a pulsação são boas. No caso de Oscar, o exame apontou que não é. O distúrbio causa tonturas e até desmaios, como o que aconteceu no exame no CT da Barra Funda.

Na sexta, o jogador passará por um estudo eletrofisiológico que mostrará o caminho a seguir.

Segundo um especialista ouvido pelo ge, o problema não tem risco de morte e pode ser resolvido com remédios ou com intervenção cirúrgica simples, onde um gânglio é cauterizado para evitar o descontrole.

Ainda segundo o especialista, Oscar poderá ter condições de voltar ao futebol caso tudo saia bem e ele se sinta confortável para isso. Por enquanto, Oscar ainda não tem previsão de alta.

Aos 34 anos, ele avalia junto de sua família se vai anunciar sua aposentadoria ou se seguirá no futebol. A tendência maior é que deixe o futebol profissional.

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