Facção queima barco de R$ 1,8 mi após dono se recusar a pagar "taxa"

Publicado em 09/12/2025, às 10h01
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Por CNN Brasil

Um homem de 28 anos foi preso como suspeito de ser o mandante de um incêndio criminoso que destruiu uma embarcação de pesca avaliada em R$ 1,8 milhão em Itarema, Ceará, após o proprietário se recusar a pagar uma 'taxa' exigida por criminosos.

O proprietário do barco, que era seu principal meio de sustento, relatou ter sido ameaçado por membros do Terceiro Comando Puro (TCP), uma facção criminosa carioca, antes do ataque.

A prisão foi realizada em uma operação conjunta da Polícia Civil e da Polícia Militar do Ceará, e o suspeito, que já tinha antecedentes criminais, foi autuado por integrar organização criminosa, incêndio e extorsão, enquanto as investigações continuam.

Resumo gerado por IA

Um homem de 28 anos foi preso, nesta terça-feira (9), suspeito de ser o mandante de um incêndio criminoso a uma embarcação de pesca avaliada em R$ 1,8 milhão na praia de Torrões, em Itarema, litoral oeste do Ceará. O crime ocorreu na segunda-feira (8), após o proprietário do barco se recusar a pagar uma “taxa” exigida por criminosos para ter a permissão de permanecer no local.

Segundo relato do dono da embarcação, ele havia sido ameaçado por integrantes do Terceiro Comando Puro (TCP), facção criminosa de origem carioca. Após a recusa, o grupo ateou fogo ao barco, utilizado para a pesca de atum e lagosta, principal meio de sustento do proprietário. Veja vídeo do incêndio:

A prisão foi resultado de uma ação conjunta da PCCE (Polícia Civil do Estado do Ceará) e da PMCE (Polícia Militar do Ceará).

De acordo com a SSPDS (Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará), o suspeito foi localizado no bairro Planalto Ayrton Senna, em Fortaleza, em menos de 24 horas após o ataque. Ele é apontado como chefe do grupo criminoso envolvido no caso e já possui antecedentes por porte ilegal de arma de fogo e receptação.

O homem foi conduzido para uma unidade da PCCE na capital e autuado em flagrante pelos crimes de integrar organização criminosa, incêndio e extorsão. Segundo a PCCE, outros envolvidos na mesma ação também foram encaminhados à Delegacia de Itarema, e a investigação segue em andamento.

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