Facebook é condenado por WhatsApp clonado da presidente do Palmeiras

Publicado em 19/11/2025, às 21h29
Reprodução/Redes sociais
Reprodução/Redes sociais

Por Terra

O Facebook Serviços Online do Brasil foi condenado pela Justiça após a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ter seu WhatsApp clonado, resultando na obrigação de bloquear a conta falsa e arcar com as custas processuais.

Leila descobriu a clonagem em junho e registrou um boletim de ocorrência, enquanto o golpista se passou por ela para contatar a empresa Crefisa, o que levou à ação judicial no Tribunal de Justiça de São Paulo.

Apesar de o Facebook alegar que não era responsável pela operação do WhatsApp no Brasil, a Justiça manteve a condenação, impondo uma multa diária de R$ 2 mil e honorários advocatícios de R$ 100.

Resumo gerado por IA

O Facebook Serviços Online do Brasil foi condenado pela Justiça após a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, ter seu WhatsApp clonado. A empresa foi condenada a bloquear a conta e pagar as custas processuais. 

Conforme a ação que tramita no Tribunal de Justiça de São Paulo, criminosos criam uma conta falsa usando o nome e a imagem de Leila. Ela teve conhecimento do caso em junho deste ano e denunciou o caso à empresa, além de registrar um boletim de ocorrência.

Ainda segundo Leila, o golpista chegou a entrar em contato com setores internos da empresa Crefisa, passando-se por ela. Em agosto, o juiz Douglas Iecco Ravacci determinou que a empresa bloqueasse a conta, sob pena de multa diária de R$ 2 mil, além de informar os dados cadastrais completos do usuário responsável. 

Em setembro, o Facebook recorreu alegando que o número informado não tinha mais conta na plataforma, além de não ser responsável pela operação do WhatsApp no Brasil, atribuindo a função a uma subsidiária nos Estados Unidos.

Apesar da alegação, nesta terça-feira, 18, a Justiça julgou procedente a ação e condenou o Facebook também a arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% do valor atualizado da causa, ou seja, R$ 100.

Ao Terra, Leila afirmou por meio de sua assessoria que não vai se manifestar sobre o caso. A reportagem também entrou em contato com a defesa do Facebook e sua assessoria, mas não teve retorno até o momento.

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