por Eberth Lins
Publicado em 17/12/2025, às 11h32
Um homem foi preso em Girau do Ponciano, Alagoas, por suspeita de estelionato, após causar prejuízo superior a R$ 2 milhões ao se passar por agente do Governo Federal para fraudes na compra de gado.
O suspeito utilizava um falso programa federal para enganar produtores rurais, que acreditavam estar negociando com o poder público, e já havia causado danos significativos a uma das vítimas anteriormente.
Após a prisão, novas vítimas se apresentaram à polícia, e um inquérito será aberto para investigar a atuação do suspeito e identificar todos os envolvidos, enquanto ele permanece detido à disposição da Justiça.
Um homem suspeito de estelionato foi preso em Girau do Ponciano, no Agreste alagoano, suspeito de causar prejuízo superior a R$ 2 milhões ao se passar por agente do Governo Federal para aplicar golpes na compra de bovinos. A prisão ocorreu no momento em que ele tentava fechar mais uma negociação fraudulenta, nessa terça-feira (16).
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De acordo com a investigação, o suspeito afirmava representar um suposto programa federal de aquisição de gado, o que dava aparência de legalidade às transações e facilitava a confiança dos produtores rurais.
Para a polícia, as vítimas acreditavam estar negociando diretamente com o poder público.
"O homem vinha sendo investigado pela Delegacia de Teotônio Vilela por aplicar golpes que já causaram prejuízo superior a R$ 1 milhão a uma das vítimas", informou o delegado Matheus Enrique, da 4ª Delegacia Regional de Polícia; assista mais detalhes sobre a investigação abaixo:
Sobre o modus operandi, a polícia informou nesta quarta-feira (17) que inicialmente o falso agente realizava alguns pagamentos para reforçar a falsa credibilidade, mas, com o tempo, passava a atrasar os valores até interromper totalmente o contato, deixando prejuízos milionários.
Após a prisão, novos produtores de Girau do Ponciano procuraram a polícia e relataram golpes semelhantes, elevando o prejuízo total estimado para mais de R$ 2 milhões. A polícia vai instaurar inquérito para detalhar a atuação do suspeito e identificar todas as vítimas.
O investigado está preso na Central de Polícia de Arapiraca e permanece à disposição da Justiça.
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