Em nota divulgada na noite desta terça-feira (05), a Santa Casa de Maceió informou que não está recebendo novos internamentos de pacientes com covid-19, por causa da falta de leitos de UTI para dar suporte aos pacientes que já estão em tratamento nas enfermarias do hospital. A preocupação com a falta de leitos já tinha sido anunciada pelo diretor médico da unidade, há 15 dias.
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Ainda de acordo com a nota, uma contratualização com a Prefeitura de Maceió, garantiu 30 leitos de enfermarias e 20 de UTI, mas o número de pessoas que chegaram em estado grave e tiveram de ser intubadas superou às expectativas, impossibilitando, também, a internação de novos pacientes do SUS.
De acordo com o último boletim divulgado pela Santa Casa de Maceió, 74 pessoas recebem tratamento nas unidades de internação, sendo: 40 casos suspeitos, nove deles na UTI; e 34 casos confirmados laboratorialmente, 17 em tratamento intensivo.
Segundo o hospital, de 26 de fevereiro a 5 de maio, 753 coletas de amostras para covid-19 foram realizadas, com resultado não detectável em 303 exames e 218 pacientes positivos. Neste período, 11 óbitos foram registrados em decorrência da doença. Já nas últimas 24 horas, 42 coletas de amostras para verificar a presença ou não do vírus foram realizadas na Emergência da unidade.
Confira a nota, na íntegra:
A Santa Casa de Maceió informa que temporariamente não irá receber novos internamentos de pacientes com covid-19 pela absoluta falta de leitos de UTI para dar suporte aos que já estão em tratamento nas enfermarias do hospital. Comumente, esses pacientes deterioram de forma rápida sua condição respiratória e precisam ser transferidos para o tratamento intensivo. A normativa vale para pacientes particulares e conveniados. Com relação à contratualização com a Prefeitura de Maceió, que garantia 30 leitos de enfermarias e 20 de UTI, esclarece que o número de pessoas que chegaram em estado grave e tiveram de ser intubadas superou às expectativas, impossibilitando, também, a internação de novos pacientes do SUS. Ressaltamos que estamos tentando contratar médicos e enfermagem, assim como preparar mais uma UTI para ampliarmos a nossa oferta e garantir leitos de retaguarda para os casos internados que evoluam para insuficiência respiratória.
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