Por Extra Online
Com a diminuição dos casos de Covid-19, as companhias aéreas voltaram a oferecer pequenos lanches durante os voos. Na hora de escolher a bebida que tirá ingerir, é preciso tomar cuidado, alerta Anton Radchenko, especialista em viagens e fundador da AirAdvisor (uma empresa que busca defender os direitos dos passageiros).
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Ao tabloide inglês The Mirror, Radchenko diz que, apesar de ser importante se manter hidratado durante o voo — o ar condicionado deixa o ambiente mais ressecado — é preciso ter atenção à origem da água consumida durante a viagem. Ela deve ser, de preferência, proveniente de uma garrada. Se você puder embarcar com a sua própria garrafinha, melhor ainda.
Ele faz esse alerta porque a água que fica reservada dentro do avião e sai da torneira do veículo pode passar longos períodos de tempo armazenadas e perderem sua qualidade, aumentando o risco para contaminações. Portanto, se o café ou a água quente (para um chá) servidos na aeronave forem feitos do líquido do reservatório, há um risco potencial de contaminação.
O especialista afirma que as companhias aéreas passam por inspeções sanitárias com frequência, mas esclarece que "sistemas de água da torneira a bordo raramente são limpos".
Outra razão é que você não sabe de onde veio a água. Ele explicou: "Embora os aviões transportem água potável, ela pode ser obtida de qualquer ponto de coleta na rota do avião e pode ser armazenada por longos períodos, o que inevitavelmente significa que a qualidade da água é reduzida".
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