Trabalhadores de uma pedreira, localizada no município de Delmiro Gouveia, sertão alagoano, foram encontrados em condições precárias pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI) do São Francisco. Com a exposição a ruídos e poeira, sem banheiros e refeitório improvisado, além do risco de desabamento de uma rampa para caminhões, o Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou uma expedição e a Agência Nacional de Mineração (ANM) ordenou a interdição de um equipamento.
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Cerca de 17 trabalhadores foram encontrados submetidos às condições precárias. Diante da situação, foi descoberto que a pedreira não possui laudo de riscos ambientais e que as carteiras de trabalho só foram assinadas há menos de um mês, mesmo com trabalhadores em exercício há mais de um ano.
A Agência Nacional de Mineração também identificou diversas irregularidades, dentre elas que a “rampa do pulmão”, chamada assim pelos trabalhadores, apresenta sérios riscos de desabamento. O peso dos caminhões carregados é a principal justificativa. A ANM notificou a empresa para que seja feita a imediata reparação da rampa do britador, devendo o equipamento ficar interditado até que o reparo seja feito.
Diante das condições, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) autuou a pedreira por disposição e armazenamento irregular de resíduos sólidos e perigosos, e intimou a empresa para que dê destinação adequada aos resíduos encontrados em até dois dias.
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