O Flamengo avançou na construção do estádio próprio no terreno do antigo Gasômetro, após parecer favorável do Conselho Curador do FGTS ao reequilíbrio financeiro da desapropriação. O clube pagará R$ 23,6 milhões adicionais em cinco parcelas, além dos R$ 138,2 milhões do leilão de julho de 2024.
O projeto sofreu ajustes: a capacidade do estádio foi reduzida de 80 mil para 72 mil lugares, o telão gigante foi retirado e algumas obras no entorno terão cortes, visando reduzir custos. A previsão inicial de conclusão era 2029, mas estudos recentes indicam que o estádio poderá ficar pronto apenas em 2036.
O clube segue com estudos de viabilidade e desenvolvimento do projeto, buscando adequações técnicas e econômicas, conforme acordos com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Flamengo obteve a posse do terreno do do antigo Gasômetro, onde quer construir o estádio próprio. O avanço no projeto aconteceu após o Conselho Curador do FGTS manifestar parecer favorável ao Termo de Conciliação relativo ao reequilíbrio econômico-financeiro da desapropriação da área.
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O Rubro-Negro terá de pagar um adicional de R$ 23,6 milhões, divididos em cinco parcelas anuais com a devida correção monetária. Apesar de o acordo ter sido firmado no ano passado, a minuta passou por ajustes técnicos em setembro.
O Flamengo pagou R$ 138.195.000,00 em leilão realizado em julho de 2024. A última Reunião Ordinária de 2025 do Conselho Curador do FGTS foi realizada na última quinta-feira.
Agora, o clube segue com as novas etapas do projeto. Em setembro, a diretoria do Rubro-Negro apresentou os estudos e houve a estimativa de conclusão para pelo menos 2036 - a gestão de Rodolfo Landim projetava 2029.
MUDANÇAS
Em agosto, o Flamengo anunciou um acordo com a Prefeitura do Rio de Janeiro para "prorrogação dos prazos necessários à execução do projeto" do estádio próprio, que será construído na região central da cidade.
À época, o clube apontou que seguiria os estudos de viabilidade e desenvolvimento do projeto. Tais avaliações foram iniciadas há oito meses e "promoveram avaliações técnicas e econômicas, conduzidas por empresas e consultorias especializadas".
Inicialmente, a diretoria encabeçada por Rodolfo Landim preparou um orçamento que previa R$ 1,9 bilhão para fazer um estádio com capacidade próxima de 80 mil. A nova gestão, porém, indicou ao Conselho Deliberativo outras adaptações no projeto para diminuir custos.
Entre elas, uma redução da capacidade em seis mil lugares: o novo número é de 72 mil pessoas.
Além disso, seria retirado do projeto o telão em formato gigante que resultaria em um redução de custo de R$ 200 milhões. As obrigações de obras no entorno feitas com a prefeitura do Rio também teriam um corte para diminuir o valor final.
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