O Flamengo, sob a liderança de Luiz Eduardo Baptista, planeja uma estratégia agressiva para o mercado de transferências em 2026, focando na contratação de jogadores com até 26 anos para reduzir a média de idade do elenco e aumentar a competitividade interna.
O clube projeta uma queda significativa na receita com vendas de jogadores, estimando arrecadar R$ 256 milhões em 2026, uma redução em relação aos R$ 511 milhões do ano anterior, já que não há necessidade de desinvestir para fazer caixa.
Bap enfatizou que o Flamengo não permitirá que outros clubes gastem mais em contratações e que a prioridade será manter o elenco atual, reforçando apenas onde necessário, em um cenário onde muitos clubes da Série A precisarão vender jogadores para equilibrar suas finanças.
O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, detalhou a estratégia do clube para o mercado de transferências em 2026.
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Em termos de perfil de jogadores, a busca é por quem tiver no máximo 26 anos, em um movimento de redução da média de idade do elenco.
"Provavelmente, não vamos comprar jogador que tenha mais de 26 anos de idade. Se compra com 26, faz quatro anos de contrato. Com 30, ainda pode vender o jogador e tirar algum dinheiro. Quando compra jogador com 29 ou 30, seguramente ele vai "morrer" contigo. Então, de alguma maneira, você desvaloriza o ativo. É como se comprasse um apartamento e em quatro anos tivesse que comprar outro para morar", disse Bap, em apresentação aos sócios sobre o ano de 2025.
"Vamos estimular competição feroz em todas as posições", continuou Bap, presidente do Flamengo
O Flamengo prevê agressividade no mercado:
"Não vamos deixar que ninguém gaste mais que a gente em nenhuma janela no Brasil, porque a gente tem dinheiro para isso."
Mas, segundo Bap, "no Natal desse ano não vai dar tempo ainda".
Ao mesmo tempo, o Fla projeta arrecadar menos com venda de jogadores. Ano passado, o clube teve receita bruta de R$ 511 milhões com negociação de jogadores. E isso ainda não conta a saída do atacante Juninho para o Pumas, do México.
Para 2026, a estimativa é faturar R$ 256 milhões, em uma desaceleração programada de receita nesse item.
"Entendo que em 2026 a gente deve vender metade disso porque a gente não precisa vender. Vamos manter o elenco e reforçar onde for necessário. Não precisamos queimar ativo para fazer caixa em 2026. Isso pode fazer muita diferença no ano em que pelo menos 17 clubes da Série A vão precisar fazer esse tipo de movimento", completou Bap.
O calendário do futebol é um dos argumentos para o caminho de reforçar o elenco sem se desfazer de peças e também aumentar a competitividade interna.
"A gente precisa reduzir a idade média do elenco. Não é verdade que no elenco do Flamengo nós temos dois jogadores de mesmo nível na posição de titular e reserva. Esse conceito desapareceu, porque um jogador que joga muito no ano está jogando 50 partidas. Se jogarmos 80, aquela máxima que você tem 22 titulares vai se fazer realidade no Flamengo", acrescentou o dirigente.
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