A gestação felina é um processo cheio de particularidades e envolve mudanças significativas no corpo e no comportamento da gata. Esse período marca o início da formação de novas vidas, exigindo atenção redobrada do tutor para que tudo ocorra bem. Cada etapa da gravidez traz sinais específicos, e conhecê-los ajuda a oferecer mais conforto, segurança e acompanhamento adequado.
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Além disso, entender como esse processo funciona permite que o tutor identifique possíveis alterações que merecem atenção veterinária. Uma gata gestante depende de um ambiente seguro, alimentação reforçada e observação frequente, garantindo que tudo transcorra da melhor maneira possível, minimizando riscos e promovendo o bem-estar.
Abaixo, confira algumas curiosidades sobre a gestação de uma gata!
A gravidez de uma gata costuma durar entre 60 e 70 dias, sendo 63 a média mais comum observada pelos veterinários. Esse ciclo relativamente curto se deve ao tamanho dos filhotes e à rapidez com que os embriões se desenvolvem. Durante esse período, a gata passa por mudanças físicas rápidas, como aumento das mamas, maior apetite e ganho de peso gradual. Para o tutor, é importante acompanhar o calendário gestacional e realizar consultas veterinárias, garantindo que tudo esteja evoluindo conforme o esperado.
Os exames que confirmam a gestação de uma gata podem ser realizados a partir da segunda ou terceira semana após o acasalamento, quando as primeiras mudanças internas começam a se tornar identificáveis. O método mais comum é a ultrassonografia, que geralmente consegue detectar os embriões por volta do 16º ao 21º dia, permitindo observar o desenvolvimento inicial e ouvir os batimentos cardíacos pouco tempo depois.
Em estágios mais avançados, entre 40 e 45 dias, o raio-x também pode ser utilizado, principalmente para contar os filhotes, já que os ossos começam a aparecer claramente na imagem.
Logo no início da gestação, muitas gatas ficam mais carinhosas, buscam a companhia do tutor e demonstram mais tranquilidade. Outras podem apresentar maior sensibilidade ou se esconder com mais frequência. Essas alterações acontecem devido ao aumento hormonal natural da gravidez. Observar o comportamento do animal ajuda a identificar o início da gestação e a adaptar o ambiente, oferecendo conforto e diminuindo o estresse.
A partir da terceira semana de gestação, o apetite da gata tende a aumentar, pois o organismo trabalha intensamente para nutrir os embriões. A alimentação deve ser reforçada com rações de alta qualidade, preferencialmente indicadas por um veterinário. Uma dieta adequada é essencial para o desenvolvimento dos filhotes e para manter a saúde da mãe.

Um dos primeiros sinais visíveis da gestação é a alteração nas mamas, que ficam mais rosadas e passam a aumentar gradualmente. Essa mudança ocorre devido à circulação sanguínea intensificada e à preparação do organismo para a amamentação. É importante observar a região e evitar manipulações excessivas, pois a área fica mais sensível. Em caso de secreções anormais, o veterinário deve ser consultado.
Próximo ao fim da gestação, é comum que a gata procure locais tranquilos e protegidos para fazer o ninho. Esse comportamento instintivo demonstra que o parto está se aproximando. O tutor pode ajudar oferecendo uma caixa confortável com mantas limpas em um ambiente silencioso. Essa preparação é fundamental para que a felina se sinta segura e minimize o estresse durante o nascimento dos filhotes.
Nas semanas finais, é possível sentir os movimentos dos filhotes ao tocar a barriga da gata com delicadeza. Esses movimentos indicam que o desenvolvimento está adequado e que os filhotes estão ativos. O toque, no entanto, deve ser suave para evitar desconforto. Durante esse período, exames veterinários podem confirmar o número aproximado de filhotes e avaliar a saúde da mãe.
Durante a gestação, há um aumento significativo de hormônios como progesterona e prolactina, que ajudam no desenvolvimento dos filhotes e na preparação para a amamentação. Esses hormônios também influenciam o comportamento, tornando algumas gatas mais protetoras ou carentes.
A maioria das gatas realiza o parto de forma natural e independente. Mesmo assim, é essencial ficar atento a sinais de dificuldade, como contrações prolongadas sem expulsão de filhotes ou sangramentos excessivos. Ter um veterinário de confiança previamente acionado contribui para a segurança da mãe e dos filhotes. Após o parto, a gata precisa de descanso, boa alimentação e um ambiente tranquilo para cuidar da ninhada.
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